Jovem negro foi morto por erro de tiro praticado por militar em São Paulo
“Eu sei que nada irá retornar meu grande amor, mas que a justiça seja cumprida”, declarou a esposa à CNN.
O policial militar, em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo, atingiu Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, fatalmente, após o indivíduo ser atingido na cabeça durante uma reação a uma tentativa de assalto na qual ele não estava envolvido.
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Guilherme era casado e exercia a profissão de marceneiro. Conforme relatado pela esposa, Stephanie dos Santos Ferreira Dias, o indivíduo era uma pessoa dedicada à família, à igreja e ao trabalho.
Ele era o homem da minha vida, minha força, meu refúgio. Era um bom filho, irmã e marido. Ele seguia os caminhos do Senhor. Era de casa para o trabalho e de casa para a igreja, afirmou à CNN.
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Stephanie afirmava: “Sei que nada trará meu grande amor de volta, mas que a justiça seja feita”.
Quando ocorreu, Guilherme transportava uma bolsa contendo um livro, medicamentos, produtos de higiene pessoal e uma marmita. Ele também possuía sua carteira, celular e chaves.
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O agente foi solto após o pagamento de fiança no valor de R$6.500, após ser preso em flagrante cometeu um homicídio.
O policial realizou disparos para repelir um grupo de suspeitos em motocicletas que se aproximaram com a intenção de cometer um assalto. Posteriormente, no mesmo local, o agente da Polícia Militar atirou contra Gabriel, que se aproximava.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
