Laysa Peixoto, de 22 anos, que afirmava ser a primeira astronauta brasileira a ir ao espaço, removeu seu perfil no LinkedIn nesta quarta-feira (11). Anteriormente, a Nasa, agência espacial norte-americana com a qual ela alegava trabalhar, declarou à CNN que Laysa “não é funcionária, líder de pesquisas ou candidata a astronauta”.
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A jovem, originária de Contagem (MG), declarou em publicação nas redes sociais que havia sido escolhida como astronauta de carreira e participaria do primeiro voo da empresa Titans Space, com data prevista para 2029. Ela afirmou que representaria o Brasil em uma nova fase da exploração espacial, incluindo viagens a estações espaciais privadas e futuras missões tripuladas à Lua e Marte.
No LinkedIn, ela relatava ter coordenado pesquisas na NASA aos 19 anos, além de ter sido fellow em Física Teórica e Matemática da Sociedade Max Planck, ter concluído um curso de Engenharia em Machine Learning, Modelagem e Simulação no Centro de Ciência Computacional do MIT, e possuir um mestrado em Aplicações de Computadores pela Columbia University.
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A agência espacial informou à CNN que o programa “Space” é um workshop para estudantes, e não um estágio da Nasa ou trabalho na agência. “Seria inadequado reivindicar a afiliação à Nasa como parte desta oportunidade”, consta no comunicado.
Quanto à missão da Titans Space, da qual ela participaria, a Nasa responde que “também não é afiliada”. Não há menção à empresa entre as autorizações espaciais da FAA (sigla inglesa para a Administração Federal de Aviação, dos Estados Unidos), o que impede que esse voo seja efetivamente realizado até o momento.
A CNN também contatou Laysa Peixoto e a Titans Space sobre o assunto, porém não obteve resposta até o fechamento desta reportagem. O caso permanece em aberto.
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Fonte por: CNN Brasil