Paraense Defende Valor do Salgado na COP30
Em resposta às reclamações sobre os preços de salgados consumidos durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorre em Belém, no Pará, a jornalista Márcia Dantas, da Jovem Pan News, defendeu o valor dos produtos.
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O jornalista Márcio Gomes, da CNN, havia compartilhado um vídeo no Instagram, onde expressava sua surpresa com o custo de dois salgados – uma quiche de espinafre e um camarão com queijo do Marajó, acompanhados de uma lata de refrigerante, totalizando R$ 99.
Dantas rebateu a crítica, argumentando que a percepção de preço é influenciada por fatores locais.
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A jornalista paraense investigou a cadeia produtiva do queijo do Marajó, destacando que o produto é feito com leite de búfala proveniente da Ilha do Marajó, uma região do extremo Norte do Pará, onde parte de sua família reside. O queijo possui certificação de Indicação Geográfica, o que significa que sua produção segue regras específicas.
Dantas enfatizou a complexidade logística para o transporte do queijo de volta a Belém, mencionando a necessidade de atravessar rios e a utilização de lancha ou barco, o que pode levar de três horas e meia a 24 horas. Essa logística, juntamente com os custos de refrigeração e a mão de obra artesanal, contribuem para o valor final do produto.
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A jornalista ressaltou que o preço do quilo de queijo do Marajó pode chegar a R$ 200, e que, considerando os custos da massa, da produção e dos impostos, o preço de um salgado pode facilmente ultrapassar R$ 29. Ela comparou a situação com o preço de um café gourmet em São Paulo, argumentando que o valor do salgado é justificado pela sua origem e pela complexidade da sua produção.
