Um ataque israelense ao Complexo Médico Nasser, no sul da Faixa de Gaza, causou a morte de pelo menos 20 pessoas nesta segunda-feira (25), incluindo cinco jornalistas que atuavam na cobertura do conflito na área. Entre os falecidos estavam o repórter fotográfico Hussam Al-Masri, da agência de notícias Reuters, Mohammad Salama, da Al Jazeera, e Mariam Abu Dagga, que trabalhava com a Associated Press, além de outros dois profissionais da mídia.
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O ocorrido compreendeu dois ataques israelenses sucessivos ao mesmo local. O primeiro míssil atingiu o hospital e, após as equipes de resgate tentarem prestar socorro aos feridos, um segundo míssil foi lançado contra a mesma área, uma tática que tem recebido críticas da comunidade internacional devido ao alvo de equipes de resgate.
O ataque constitui uma violação das normas internacionais que asseguram a proteção de estabelecimentos hospitalares em áreas de conflito. Hospitais são considerados locais protegidos pela legislação internacional, o que torna ilegal qualquer ataque direcionado a essas instalações durante conflitos armados.
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Além da proteção aos hospitais, os jornalistas também devem ter garantias de segurança em zonas de guerra, conforme estabelecido em diversos tratados internacionais dos quais Israel é signatário. O incidente tem aumentado as críticas da comunidade internacional sobre a condução das operações militares de Israel na região.
Em reação ao ataque, as autoridades israelenses anunciaram que instaurariam uma investigação sobre o ocorrido. Contudo, ao contrário de outros casos, não houve denúncia imediata da presença de militantes do Hamas no local do ataque.
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Fonte por: CNN Brasil