A assessoria de imprensa declarou que a exclusão ocorreu “em razão da conduta falsa e difamatória do The Wall Street Journal”, em referência ao artigo r…
Após a posse, a Casa Branca passou a controlar o denominado “pool de imprensa” que acompanha o presidente dos EUA, e jornalistas temeram que o governo Trump utilizasse esse poder para retaliação contra veículos de comunicação.
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Na segunda-feira (21), a Casa Branca anunciou a remoção de um dos assentos mais procurados na viagem do presidente americano Trump à Escócia.
A secretária de imprensa Karoline Leavitt declarou que a alteração foi motivada pela “conduta falsa e difamatória do Wall Street Journal”, em referência à recente reportagem do jornal sobre Trump e Jeffrey Epstein.
“Confiamos plenamente no rigor e na precisão da nossa reportagem e defenderemos vigorosamente qualquer ação judicial”.
A tentativa da Casa Branca de punir um veículo de mídia cuja cobertura ela desaprova é profundamente preocupante e desafia a Primeira Emenda, afirmou Weijia Jiang, presidente da Associação de Correspondentes da Casa Branca, em comunicado.
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Organizações de defesa da liberdade de imprensa também condenaram rapidamente a decisão da Casa Branca.
A atitude foi considerada inconstitucional, para não ser vingativa e excessivamente sensível, visto que um presidente revogue o acesso para punir um veículo por publicar uma reportagem que ele tentou encobrir, afirmou Seth Stern, diretor de advocacy da Freedom of the Press Foundation.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.