A Dow Jones & Company, editora do WSJ (Wall Street Journal), informou que se defenderá “vigorosamente” do processo por difamação movido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

Trump entrou com uma ação judicial contra a empresa na sexta-feira (18.jul.2025) após o jornal publicar uma reportagem que o relaciona ao criminoso sexual Jeffrey Epstein, falecido em 2019. O ex-presidente solicita uma indenização mínima de US$ 10 bilhões (aproximadamente R$ 59 bilhões) contra a empresa, o jornal e seu proprietário, Rupert Murdoch.

A Dow Jones declarou ter total confiança na qualidade e exatidão de sua reportagem, e se defenderá com firmeza contra qualquer ação judicial, conforme comunicado à agência AFP após o registro da ação.

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O processo foi registrado no Tribunal Federal do Distrito Sul da Flórida. A ação judicial contesta uma reportagem do WSJ, que alega que Trump enviou uma carta de aniversário para Epstein em 2003, com um desenho de conotação sexual e menção a segredos compartilhados. Trump negou o conteúdo da reportagem.

Trump, que foi fotografado com Epstein diversas vezes em situações sociais nas décadas de 1990 e início dos anos 2000, declarou a repórteres em 2019 que interrompeu seu relacionamento com Epstein muito antes de seus problemas legais serem divulgados.

Jeffrey Edward Epstein (1953-2019) foi um empresário e financista americano, preso por coordenar uma rede de tráfico sexual envolvendo menores de idade. A reportagem detalha seus vínculos com celebridades e políticos, e as acusações que o envolveram até sua morte na prisão, em 2019.

Fonte por: Poder 360