Jogador do Bragantino é liberado após 96 dias de internação
Pedro Severino, com 19 anos, encontra-se hospitalizado no Hospital Unimed Ribeirão Preto após ter passado por “quase morte” em um acidente de carro.

O jogador do Bragantino , Pedro Severino, de 19 anos, recebeu alta do hospital na manhã desta terça-feira (10), acompanhado dos pais e com o apoio da equipe médica.
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As fotografias do fotógrafo Rafael Fernandes, do Hospital Unimed, registram o atleta andando por um corredor e interagindo com seus pais, Lucas e Lucia Severino.
Segundo publicação nas redes sociais do pai do atleta, Lucas Lúcia Severino, em parceria com o Hospital Unimed, o jovem já havia retomado o movimento, realizava exercícios de locomoção com auxílio de fisioterapeutas, se alimentava normalmente e havia iniciado a comunicação verbal.
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Analise o caso.
Pedro Severino e o colega Pedro Castro, ambos com 18 anos, estavam retornando de um período de descanso quando o automóvel em que viajavam bateu contra um caminhão. O veículo era dirigido por um motorista contratado.
Severino foi encaminhado em estado crítico ao Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana (SP), com traumatismo craniano grave e inconsciente. Em 5 de março, a unidade hospitalar iniciou o protocolo de morte encefálica, mas o procedimento foi interrompido após o atleta demonstrar reflexo de tosse.
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Não foi constatada morte cerebral.
O neurocirurgião Guilherme Lepski, do Hospital das Clínicas e Instituto de Neurocirurgia de São Paulo, em entrevista à CNN, esclareceu que o caso não é incomum devido aos protocolos adotados para declarar a morte cerebral. A equipe médica precisa seguir uma série de procedimentos para assegurar que não há, de fato, atividade cerebral antes de determinar o óbito.
É incorreto afirmar que a morte encefálica foi declarada e depois revertida. Trata-se de uma desinformação grave, que pode levar a população a interpretar que morte encefálica é uma coisa reversível. Não é absolutamente o caso. No caso dele, não houve o diagnóstico de morte encefálica. A prova clínica foi interrompida porque ele tossiu.
O neurologista William Rezende explica que o tronco encefálico é justamente a parte do cérebro responsável pela tosse, sintoma apresentado pelo jogador do Bragantino que fez com que a equipe médica interrompesse o protocolo de morte encefálica.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.