O Partido Socialista Brasileiro (PSB) entra em uma nova fase com a condução de João Campos, prefeito de Recife, que assume a presidência da sigla na convenção nacional, realizada de sexta-feira a domingo em Brasília.

A alteração na estratégia implica uma defesa consistente da continuidade da articulação com Lula nas eleições de 2026, com a manutenção de Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente.

A convenção nacional do PSB sinaliza não apenas a eleição de João Campos à presidência do partido, mas também a consolidação de uma nova estratégia política.

Leia também:

A última reforma do Judiciário ocorreu há duas décadas; o que transformou-se de um lado para o outro

O Ministério Público solicita que Erika Hilton apresente justificativa em 20 dias sobre contrato de segurança

Lula espera que STF determine qual o interesse de cada um

Campos, que é pré-candidato ao governo de Pernambuco, tem sido preparado pelo partido para assumir esta liderança, realizando importantes articulações políticas ao lado de Carlos Siqueira, dirigente histórico da legenda.

De acordo com o analista da CNN Pedro Venceslau, o clima entre os integrantes do PSB na convenção é de manutenção da aliança com o presidente Lula para as eleições de 2026.

Em contraste com fases passadas, caracterizadas por tensões entre o PSB e Lula, o cenário atual apresenta uma fase de amadurecimento. Contudo, o partido mantém a posição de apoiar a continuidade de Geraldo Alckmin na candidatura a vice na chapa de Lula.

Essa posição se apresenta em reação a um movimento identificado no Partido dos Trabalhadores (PT) que propõe a candidatura de Alckmin à governadoria de São Paulo. O PSB, no entanto, possui outros planos para o cenário paulista, com a intenção de lançar Márcio França como candidato ao governo do Estado.

A convenção do PSB, se apresenta como uma plataforma para enviar uma mensagem clara aos aliados petistas: o desejo de manter Geraldo Alckmin no palanque de Lula em 2026.

Fonte por: CNN Brasil