Jensen Huang adverte: Nvidia não venderá chips Blackwell para a China

Nvidia adia venda de chips Blackwell para China; Jensen Huang cita restrições do governo chinês e foco em Coreia do Sul.

07/11/2025 10:51

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(Imagem de reprodução da internet).

Nvidia e Restrições ao Acesso de Chips Blackwell à China

Jensen Huang, CEO da Nvidia, afirmou que não há discussões ativas sobre a comercialização dos chips de IA Blackwell para o mercado chinês. A declaração foi feita em Tainan, Taiwan, em 7 de novembro de 2025. Segundo Huang, a Nvidia não tem planos de enviar produtos para a China, e a decisão sobre o retorno dos chips dependerá das políticas do governo chinês.

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A declaração ocorre em meio a preocupações expressas pelo governo dos Estados Unidos, especialmente pelo Partido Republicano, sobre o potencial impacto da tecnologia Blackwell no fortalecimento do exército chinês e no desenvolvimento da indústria local de inteligência artificial.

A gestão republicana demonstra cautela em relação ao acesso de nações estrangeiras a essa tecnologia avançada.

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Em entrevista ao programa “60 Minutes”, da , Donald Trump enfatizou que os chips Blackwell seriam destinados exclusivamente a empresas americanas. Essa postura indica um endurecimento das restrições impostas pelos Estados Unidos aos semicondutores de última geração, visando limitar o acesso de países como a China e outros mercados estrangeiros aos processadores mais sofisticados da Nvidia.

A medida foi divulgada poucos dias após a Nvidia anunciar um acordo para fornecer mais de 260 mil chips Blackwell à Coreia do Sul, beneficiando grandes empresas locais, incluindo a . A decisão de focar em um mercado diferente da China reflete a complexidade da estratégia da Nvidia em um cenário global de crescente competição tecnológica.

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Durante sua visita a Taiwan, Jensen Huang realizou uma importante reunião com a TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company), parceira estratégica da Nvidia na fabricação de semicondutores. Huang ressaltou o rápido avanço da pesquisa em inteligência artificial conduzida por pesquisadores chineses, argumentando que os Estados Unidos precisam manter um ritmo de inovação ainda mais acelerado para enfrentar a concorrência global.

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.