Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos realizaram um exercício aéreo conjunto com um bombardeiro estratégico B-52 americano e caças dos três países nesta sexta-feira (11.jul.2025). O treinamento ocorreu sobre águas internacionais próximas à Península Coreana, de acordo com o Ministério da Defesa sul-coreano.
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Em 2025, foi a primeira vez que um bombardeiro B-52H americano foi enviado à região para um treinamento militar, de acordo com a Reuters. O exercício visava fortalecer a capacidade de dissuasão contra ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.
Na mesma data, os comandantes em chefe dos três países realizaram uma reunião anual em Seul, capital sul-coreana, para abordar questões de segurança regional. Os representantes militares de mais alto nível reconheceram a relevância da cooperação tripartite para lidar com os desafios de segurança apresentados pela Coreia do Norte.
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O general Dan Caine, presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, participou do encontro. “Estamos iluminando um caminho futuro juntos, um caminho onde as parcerias podem evoluir através de engajamento persistente e regular, desde a construção de capacidade até realmente compartilhar responsabilidades”, disse Caine em suas observações iniciais antes da reunião.
O general americano também manifestou preocupação com a expansão militar de países vizinhos. “A Coreia do Norte e a China estão passando por uma expansão militar sem precedentes com uma intenção clara e inequívoca de avançar com suas próprias agendas. Precisamos estar atentos a isso”.
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A conclusão do exercício ocorre em um cenário de tensões elevadas, decorrentes dos avanços militares norte-coreanos e do reforço dos vínculos entre Pyongyang e Moscou.
Segundo o serviço de inteligência sul-coreano, a Coreia do Norte poderá enviar tropas suplementares em julho ou agosto, após já ter mobilizado mais de 10.000 soldados para atuar ao lado da Rússia no conflito contra a Ucrânia. Pyongyang também concordou em enviar 6.000 engenheiros militares e construtores para atividades de reconstrução na região russa de Kursk, impactada pelo combate.
A agência de notícias russa RIA informou que o Ministério das Relações Exteriores russo está avaliando o momento em que o líder norte-coreano Kim Jong Un poderá visitar o país. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que não existem planos imediatos para uma visita de líderes de ambos os países.
Fonte por: Poder 360
