Jantares que trazem alegria e dificuldades na capital federal

Brasília promoverá nesta semana um banquete político, com intenções presidenciais, alianças estratégicas e um elemento de descontentamento institucional.

No âmbito dos almoços que impulsionaram o centro-direita, o MDB prepara uma nova aliança com o Republicanos, ainda sob o efeito do lançamento, na última terça-feira (19), da união entre União Brasil e Republicanos.

O prato principal? Um plano de país com o nome “O Brasil precisa pensar o Brasil”.

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Propiciado por parlamentares do MDB, pela Fundação Ulysses Guimarães e pelo ex-aliado de governos petistas Aldo Rebelo, o documento apresenta seis eixos de discussão: educação, mobilidade humana, segurança pública, política internacional, sustentabilidade e saúde.

Fontes do Congresso declaram que, caso o MDB formalize sua adesão ao Republicanos, o texto poderá auxiliar na consolidação de uma unidade em torno de Tarcísio de Freitas para 2026.

A movimentação é considerada estratégica por caciques do MDB, partido que já foi protagonista da política nacional quando ainda atendia por PMDB – sigla que, por décadas, foi sinônimo de governabilidade e articulação no Congresso.

O PMDB desempenhou papel fundamental em vários governos, exercendo ministérios, presidências da Câmara e do Senado, e atuando como o apoio crucial em votações decisivas.

Com a alteração de nome e o desgaste decorrente de escândalos e perda de apoio eleitoral, o MDB observou sua influência diminuir.

Atualmente, o possível alinhamento com o Republicanos e o apoio a Tarcísio são considerados uma chance de recolocar a legenda em uma posição de relevância.

O MDB demonstra grande apoio ao nome de Tarcísio, indicam fontes, destacando semelhanças nas diretrizes e a crença de que o governador paulista poderá liderar uma nova aliança de centro-direita.

Com a popularidade de Lula bem abaixo do esperado por petistas e Bolsonaro cercado de acusações de tentativa de golpe, Tarcísio se apresenta como o nome que, segundo seus assessores, “está sendo pressionado a fazer o que mais quer”: concorrer à Presidência.

Com a direita bolsonarista lidando com suas próprias dificuldades, a centro-direita observa oportunidades para um novo projeto nacional. E, como em qualquer reunião política, o sabor das alianças pode ser tão importante quanto o da desagregação.

Fonte por: CNN Brasil