Janja reforça o G20 e assume posição de relevo no BRICS, no Rio
A primeira-dama ocupou a posição imediatamente à frente de Lula e ao lado de ministros nas duas ocasiões; os eventos ocorreram no Museu de Arte Moderna.

A primeira-dama Janja da Silva voltou a ocupar um papel de destaque em uma cúpula internacional. Semelhante à participação no G20, ocorrido no Rio em novembro de 2024, ela acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cúpula do BRICS, realizada no mesmo local, no domingo (6 de julho de 2025).
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Compare abaixo onde Janja se posicionou no G20 e no BRICS.
Enquanto Lula proferia o discurso de abertura da cúpula, Janja também registrou vídeos utilizando o celular.
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Observe (em 46s):
Declaração do Rio
A declaração final da cúpula do Brics, divulgada neste domingo (6 de julho de 2025), presta um gesto de condenação aos ataques recentes no Irã, mas não menciona os Estados Unidos e Israel, responsáveis pelos bombardeios.
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A Rússia, integrante do bloco, ao mencionar o conflito na Ucrânia. Leia a íntegra (PDF – 269 kB).
O documento menciona Israel sete vezes, em passagens referentes aos conflitos na Faixa de Gaza, na Síria e no Líbano. Na última semana das negociações entre os países do bloco, os iranianos solicitaram uma postura mais firme, com respaldo da China e da Rússia. O país persa incorporou o bloco em 2023. Teerã não reconhece o Estado de Israel e costuma utilizar termos como “regime sionista” para se referir ao país judeu.
O fortalecimento da declaração, contudo, encontrou resistência de países mais próximos dos Estados Unidos, como Índia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Egito. Esse grupo buscou evitar que o bloco, já muito alinhado à China, adquirisse um caráter mais anti-ocidental ou anti-Trump.
Em 24 de junho, o Brics divulgou um comunicado conjunto que condenou os ataques a instalações nucleares iranianas, sem mencionar diretamente Estados Unidos ou Israel. Na ocasião, o texto foi publicado após o anúncio de um cessar-fogo entre Irã e Israel. Esse documento serviu de base para a declaração publicada no domingo. Os iranianos buscaram incluir referências aos dois países.
Os países do Brics manifestam “profunda preocupação” com o aumento da situação de segurança no Oriente Médio, sobretudo em relação à questão nuclear.
A cúpula do Brics, realizada em 6 e 7 de julho no Rio, apresenta baixa participação. A ausência de figuras relevantes pode diminuir o impacto político da declaração final, que faz parte da estratégia de protagonismo internacional de Lula.
Quatro chefes de Estado não compareceram ao Brasil.
O Brics evita mencionar os Estados Unidos e seu presidente, Donald Trump, mas o republicano já ameaçou o Brics em fevereiro com tarifas comerciais caso o dólar fosse abandonado nas transações comerciais entre os países integrantes.
Aprofunde seus conhecimentos sobre o grupo Brics no Rio.
Veja o vídeo e descubra o que é o Brics (3min36s).
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.