Janja critica chanceler alemão Friedrich Merz por declarações sobre a COP 30 em Belém
Janja critica chanceler alemão Friedrich Merz por declarações sobre a COP 30 em Belém, destacando sua falta de vivência cultural na Amazônia.
Declarações de Janja sobre crítica do chanceler alemão
A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, afirmou à CNN nesta terça-feira (18) que a crítica do chanceler alemão Friedrich Merz sobre a realização da COP 30 em Belém foi “infeliz”. Segundo Janja, Merz não teve a experiência completa da cidade e da Conferência.
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“Ele não viveu a COP, chegou aqui, entrou numa sala com ar-condicionado e não vivenciou a COP. A proposta de realizar a COP na Amazônia foi justamente para que as pessoas conhecessem o território”, declarou a primeira-dama ao programa Bastidores CNN.
Experiência cultural e gastronômica
Janja continuou, ressaltando que Merz não teve a oportunidade de experimentar a cultura local. “Ele não deve ter tomado um tacacá, não deve ter visto um carimbó. Foi infeliz a fala dele, foi muito mal colocada”, disse. Apesar da crítica, ela enfatizou a importância da Alemanha como parceira.
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Na semana passada, durante um discurso no Congresso de Comércio Alemão, Merz comentou sobre sua visita ao Brasil, afirmando que ninguém entre os jornalistas presentes queria ficar no país.
Resposta de Lula
Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também respondeu às declarações de Merz, afirmando que “Berlim não oferece para ele 10% do que oferece o estado do Pará e a cidade de Belém”.
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Lula sugeriu que o chanceler deveria ter explorado mais a cultura local, mencionando que ele deveria ter ido a um boteco ou dançado no Pará. O presidente fez essas declarações durante a inauguração de uma ponte que liga o Pará ao Tocantins.
O chanceler alemão esteve no Brasil para participar da Cúpula dos Líderes, que antecede a COP 30, e teve um encontro bilateral com o presidente Lula.
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
