A atriz Jamie Lee Curtis, 66 anos, compreende que o emprego da palavra “genocídio” para caracterizar cirurgias plásticas e tratamentos estéticos pode não ser do agrado de todos, contudo, não pretende ceder.
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A atriz declarou ao The Guardian, em entrevista publicada recentemente, que tem sido bastante aberta sobre o genocídio de uma geração de mulheres causado pelo complexo industrial cosmético.
Utilizo essa palavra há muito tempo e a utilizo especificamente porque é uma palavra forte. Acredito que extinguimos uma geração ou duas de (aparência) humana natural.
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A atriz de “Sexta-Feira Muito Louca” gerou controvérsia há anos ao aparecer na capa de uma revista vestindo apenas lingerie e sem maquiagem, para exibir sua aparência original.
Com 66 anos, Curtis declarou ao The Guardian que “o conceito de que se pode modificar sua aparência por meio de produtos químicos, procedimentos cirúrgicos, preenchimentos – há uma desfiguração de gerações, predominantemente de mulheres, que estão alterando como são”.
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Ela complementou que essa tendência é incentivada e facilitada pela IA, visto que o rosto com filtro é o que as pessoas buscam.
Não estou com efeito agora. No momento em que aplica uma alteração e você vê o antes e depois, é difícil não pensar: “Ah, isso parece melhor”. Mas o que é melhor?, continuou a vencedora do Oscar. Melhor é falso. E há muitos exemplos – não vou nomeá-los – mas recentemente tivemos uma grande investida através da mídia, com muitas dessas pessoas.
Curtis descreveu que não faria distinção em relação a outras figuras públicas que possivelmente tenham realizado procedimentos cirúrgicos plásticos.
“Não estou tentando convertê-los. Jamais diria uma palavra”, disse ela. “Nunca falaria a alguém: o que você fez? Tudo o que sei é que é um ciclo sem fim. Isso eu sei. Uma vez que você começa, não consegue parar. Mas não é meu papel dar minha opinião; não é da minha conta.”
Curtis discorre sobre o que implica o envelhecimento em Hollywood há muito tempo.
Em uma participação em 2024 no programa “Today”, a estrela afirmou estar “muito em paz com a forma como me vejo e assumo o que penso e sinto. E isso, para mim, é o que é maturidade”.
Você expressa o que pensa e sente. Eu digo o que quero dizer. Quero dizer o que digo. Tento não dizer de forma rude. E isso é uma forma de envelhecer.
Luciana Gimenez afirma que envelhecer é algo negativo: “Eu odeio tudo”.
Fonte por: CNN Brasil