Itaú afirma que a Selic deve permanecer em 15%, mesmo com as incertezas existentes
O banco projeta que o ciclo de redução da taxa de juros comece no primeiro trimestre de 2026.
O Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a taxa Selic em 15% ao ano, por unanimidade, conforme projeção do Itaú Unibanco no relatório “Cockpit do Copom: novas incertezas, mesma sinalização”, divulgado na sexta-feira (25).
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O parecer do comitê do Banco Central deve considerar que, mesmo com projeções inflacionárias ainda elevadas em relação à meta, os impactos retardados da política monetária continuam atuando, e a alta incerteza internacional exige maior prudência.
De acordo com o Itaú, a comunicação do Banco Central deve fortalecer a estratégia de juro básico de controle em patamar restritivo por um período considerável, considerando um cenário de inflação projetada superior à meta até 2027.
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Isto, afirma, mesmo após o último Relatório de Política Monetária ter demonstrado que as autoridades ainda não incorporaram em seu cenário um intervalo de produção potencialmente menos favorável à inflação.
O banco prevê o início do ciclo de cortes da Selic no primeiro trimestre de 2026, conforme o relatório assinado pelo economista-chefe Mario Mesquita. O Itaú acredita que uma valorização mais significativa do câmbio ou uma desaceleração mais intensa da atividade poderiam antecipar esse primeiro movimento para o final de 2025.
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A Itaú afirma que a aplicação de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras para os Estados Unidos, mesmo em um cenário de dólar fraco, limita a possibilidade de desvalorização da moeda. Adicionalmente, as taxas adicionais elevam a chance de um enfraquecimento econômico mais rápido.
Considera-se que os riscos se mostram mais inclinados para a expectativa de reduções nas taxas de juros, sendo fundamental observar eventuais avaliações do comitê sobre as perspectivas da atividade econômica.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
