Itália autoriza a construção da ponte suspensa mais extensa do planeta
A obra é debatida desde o final dos anos 60 e gera reações controversas entre os cidadãos por conta dos seus custos.

O governo italiano concedeu na quarta-feira (6) a aprovação final para a construção da maior ponte sem pilares no meio da estrutura do mundo, que ligará a Sicília ao continente, mesmo com preocupações ambientais, financeiras e de outra natureza que a atrasaram por décadas.
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A proposta de uma linha de 3,7 km tem sido considerada desde pelo menos o final da década de 1960 como um instrumento para promover o desenvolvimento do sul italiano.
O governo da primeira-ministra Giorgia Meloni priorizou e reservou 13,5 bilhões de euros nos próximos 10 anos para a construção da ponte e das instalações adjacentes.
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O CIPESS (Comitê Interministerial de Planejamento Econômico e Desenvolvimento Sustentável) concedeu a aprovação final ao projeto em reunião realizada em Roma, conforme divulgado pelo partido da Liga, do vice-primeiro-ministro e ministro dos Transportes, Matteo Salvini.
A Ponte do Estreito de Messina será finalizada em 2032, conforme a Companhia do Estreito de Messina.
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O projeto tem enfrentado forte oposição de quem duvida da viabilidade de construir uma ponte nessa área de risco sísmico. Diversos também temem gastos excessivos, potenciais prejuízos ambientais e a infiltração da máfia nos contratos de construção.
Certos grupos de cidadãos que se opõem à estrutura afirmam que é desnecessária, e associações ambientais apresentaram uma denúncia à União Europeia esta semana, indicando sérios riscos para o meio ambiente da região.
Contudo, a ponte também possui forte apoio de quem considera que uma ligação ferroviária e rodoviária rápida, como alternativa à atual travessia de balsa, proporcionará um estímulo muito importante à Sicília e ao restante das regiões mais carentes do sul da Itália.
O Projeto da Ponte do Estreito de Messina foi atribuído ao consórcio Eurolink após uma licitação internacional. A principal construtora italiana, a Webuild, lidera o consórcio, que também integra o grupo espanhol Sacyr e o grupo japonês IHI.
A aprovação de quarta-feira (6) possibilitará o início das obras preparatórias, compreendendo levantamentos arqueológicos e geológicos, além da autorização de desapropriações de terrenos.
Na semana passada, o ministro dos Transportes, Matteo Salvini, declarou que a aprovação pelo Tribunal de Contas da União é imprescindível antes que a resolução do CIPESS possa ser implementada. Uma fonte próxima ao caso informou que o processo poderá demorar algumas semanas.
A Webuild conta com empreendimentos de construção em curso globalmente, incluindo o projeto NEOM na Arábia Saudita. A Sacyr contribuiu para a ampliação do Canal do Panamá e a IHI esteve presente nas pontes suspensas Akashi, no Japão, e Osman Gazi, na Turquia.
A estimativa da construtora italiana indica que a construção poderá gerar mais de cem mil empregos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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