O governo israelense decidiu nesta segunda-feira, 25, cancelar a nomeação do diplomata Gali Dagan para a embaixataria de Israel no Brasil e reduzir o nível diplomático das relações. Ele havia sido designado em janeiro, porém o Brasil ainda não havia formalizado a aprovação para que Dagan assumisse o cargo.
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A ausência do consentimento diplomático levou o governo de Benjamin Netanyahu a revogar a nomeação. “Após o Brasil, notavelmente, se abster de responder ao pedido de agrémente do embaixador Dagan, Israel retirou o pedido, e as relações entre os países agora são conduzidas em um nível diplomático inferior”, declarou em comunicado publicado pelo jornal The Times of Israel.
Com a redução do posto diplomático, espera-se que Israel não apresente novos candidatos para avaliação do governo brasileiro.
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Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve o título de “persona non grata” imposto por Israel após vincular a operação israelense em Gaza ao Holocausto. Adicionalmente, o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, sofreu uma visita de repreensão ao Museu do Holocausto. Em retaliação, o governo brasileiro ordenou a convocação de Meyer para Brasília.
A partir do início do conflito no Oriente Médio, em outubro de 2023, o Itamaraty defende um cessar-fogo permanente, com a inclusão de assistência humanitária para a população da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que critica as ações militares conduzidas pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
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Fonte por: Carta Capital
