Israel suspeita que Hamas tem informações sobre corpos de reféns, afirmam fontes
Grupo palestino pode ter acesso aos restos mortais de pelo menos seis reféns que morreram durante a guerra na Faixa de Gaza.
Israel acredita que Hamas possui informações sobre reféns mortos
Israel suspeita que o grupo palestino Hamas tenha conhecimento sobre a localização de alguns reféns mortos que alega estarem desaparecidos, conforme revelado por duas fontes israelenses a par da situação. A disputa sobre a devolução dos corpos continua.
Até o momento, o Hamas devolveu os corpos de nove dos 28 reféns mortos. Uma das fontes indicou que Israel acredita que o Hamas tem acesso a pelo menos seis outros corpos, podendo haver mais. A fonte também mencionou que Israel tem conhecimento de que cinco corpos “desapareceram”, enquanto a negociação sobre o paradeiro de outros reféns mortos segue em andamento.
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O Hamas, por sua vez, nega ter informações sobre a localização ou acesso a mais corpos.
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Desdobramentos sobre os corpos dos reféns
A ala militar do Hamas declarou na quarta-feira (15) que “esforços significativos e equipamentos especiais” são necessários para recuperar os corpos dos reféns restantes em Gaza. As Brigadas Al-Qassam afirmaram ter “cumprido o que foi acordado” ao entregar todos os prisioneiros vivos e os cadáveres que estavam sob sua posse.
Israel tem pressionado o Hamas a liberar mais corpos, restringindo a ajuda que deveria ser enviada conforme o acordo de cessar-fogo. Em vez de 600 caminhões, apenas 300 conseguiram entrar na quarta-feira, segundo uma autoridade israelense.
Enquanto isso, o governo israelense considera implementar novas medidas, como aumentar as restrições à ajuda ou reocupar o corredor de Netzarim, que separa Gaza entre o norte e o sul. Um mecanismo para buscar restos mortais de corpos cujo paradeiro é desconhecido foi acordado entre Israel e o Hamas, mas ainda não entrou em operação.
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
