Israel pretende evacuar a cidade de Gaza até 7 de outubro, afirma fonte

A data foi selecionada propositalmente para marcar o segundo ano da ocorrência do ataque conduzido pelo Hamas, em 2023.

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(Imagem de reprodução da internet).

A decisão do gabinete de segurança israelense de autorizar a expansão da guerra em Gaza envolveria múltiplas fases, segundo uma fonte israelense.

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O prazo para a primeira fase da operação, que compreende o esvaziamento da cidade de Gaza e a expansão da distribuição de ajuda humanitária, é 7 de outubro, conforme informado.

A data comemora o segundo aniversário do ataque realizado pelo Hamas, evento que originou a guerra em Gaza. A escolha da data foi deliberada devido ao seu significado.

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Israel ampliará significativamente o esforço de ajuda humanitária na primeira fase, contudo, o plano prevê a não distribuição de ajuda humanitária dentro da cidade de Gaza, visando incentivar a retirada dos palestinos.

O projeto abrangente deverá demorar até cinco meses, afirmou um representante israelense à CNN antes da votação do comitê.

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O plano aprovado é mais limitado do que uma ocupação total do enclave, focando-se apenas na cidade e excluindo as áreas rurais adjacentes. Contudo, ainda implica a remoção forçada de aproximadamente metade da população do território. O exército israelense já controla 75% de Gaza.

Dúvidas militares

O chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Eyal Zamir, advertiu o gabinete de segurança sobre o risco de intensificar a crise humanitária em Gaza e as consequências internacionais de um aumento do conflito, embora seus avisos tenham sido desconsiderados, conforme revelou a primeira fonte.

Zamir também alertou o gabinete de segurança sobre o risco para os 50 reféns restantes, dos quais se estima que 20 ainda estejam vivos.

O chefe do Estado-Maior apresentou um plano mais restrito, concentrado no bloqueio da cidade de Gaza e outras áreas, contudo, a fonte informou que o gabinete de segurança o recusou.

A proposta de Zamir foi recebida pelo gabinete de Netanyahu, que afirmou que um “plano alternativo” submetido ao Gabinete de Segurança “não conseguiria derrotar o Hamas nem devolver os reféns”.

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.

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