As forças israelenses apreenderam, no domingo (27), uma embarcação que transportava ajuda para Gaza, contratada por ativistas pró-palestinos, no porto de Ashdod, após interceptá-la em águas internacionais e prender a tripulação, informou um jornalista da AFP.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A embarcação humanitária da coalizão pró-palestina Flotilha da Liberdade tentou ultrapassar o bloqueio marítimo estabelecido ao território palestino, sendo interceptada na noite de sábado.
A ONG israelense de defesa da comunidade árabe Adalah informou à AFP que seus advogados estão em Ashdod e solicitaram contato com os 21 ocupantes, incluindo dois parlamentares franceses do partido França Insubmissa e dois jornalistas da Al Jazeera.
LEIA TAMBÉM!
As forças israelenses interceptaram o Handala em águas internacionais por volta da meia-noite de 27 de julho de 2025 e o contato com os ativistas foi perdido. A organização afirmou que esta missão civil pacífica foi dedicada às crianças de Gaza, destacando seus esforços para “romper o bloqueio ilegal e mortal de Israel” sobre Gaza.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel comunicou que a Marinha israelense interceptou o navio para impedir sua entrada na costa do território palestino.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A embarcação chegou com segurança nas proximidades de Israel. Todos os passageiros estão a salvo, informou.
Antes da meia-noite de sábado, uma transmissão ao vivo da tripulação do Handala exibiu as tropas israelenses embarcando no navio, que, de acordo com um rastreador online, se encontrava em águas internacionais a oeste de Gaza.
Antes do ataque, ativistas de 10 países declararam em uma publicação no X que iniciariam uma greve de fome se o Exército israelense interceptasse o navio e apreendesse seus passageiros.
O Handala é o segundo navio contratado por este movimento a favor da Palestina que busca desobstruir o bloqueio marítimo sobre Gaza.
Em 9 de junho, a Madleen foi apreendida em Águas Internacionais e rebocada pelas forças israelenses até Ashdod. A bordo estavam 12 ativistas, entre eles a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, que foram deportados de Israel.
Fonte por: Carta Capital