Israel intensifica ataques em áreas periféricas de Gaza e afirma manter a ofensiva

O ministro da Defesa de Israel afirmou, na sexta-feira (22), que a cidade será destruída caso o Hamas aceite cessar as operações de combate de acordo co…

24/08/2025 6:42

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Israel intensifica ataques em áreas periféricas de Gaza e afirma manter a ofensiva
(Imagem de reprodução da internet).

Aeronaves e veículos blindados israelenses bombardearam as áreas leste e norte da cidade de Gaza durante a noite de sábado e domingo, destruindo edifícios e residências, informaram moradores, enquanto autoridades israelenses asseguravam manter a ofensiva planejada na cidade.

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Testemunhas descreveram o ruído contínuo de explosões durante a noite nas áreas de Zeitoun e Shejaia, com tanques atacando residências e vias na vizinhança de Sabra, e diversos edifícios foram destruídos na cidade de Jabalia, no norte.

As forças israelenses relataram, no domingo, que suas tropas retomaram o combate na área de Jabalia nos últimos dias, com o objetivo de desmantelar túneis de militantes e consolidar o controle da região.

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Ele acrescentou que a operação permite a expansão do combate para áreas adicionais e impede que terroristas do Hamas retornem para operar nessas áreas.

Israel aprovou um plano neste mês para assumir o controle de Gaza, considerando-a o último reduto do Hamas.

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A expectativa é que o plano comece em algumas semanas, permitindo que os mediadores Egito e Catar busquem retomar as negociações de cessar-fogo entre as partes.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, assegurou que manteria a ofensiva, o que provocou preocupação no exterior e oposições no país.

Katz afirmou, na sexta-feira, que a cidade de Gaza será destruída se o Hamas não concordar em cessar as hostilidades de acordo com os termos de Israel e liberar todos os reféns ainda sob sua custódia.

O fogo se propagou em direção aos céus, consequência das explosões, gerando pânico e fazendo com que algumas famílias abandonassem a cidade. Outros expressaram a preferência por morrer, recusando-se a partir.

Não vamos partir

Aproximadamente metade dos dois mil habitantes do enclave reside atualmente na Cidade de Gaza. Vários milhares já partiram, transportando seus bens em veículos e rickshaws.

“Pare de contar as vezes que precisei levar minha esposa e minhas três filhas para deixar minha casa na Cidade de Gaza”, declarou Mohammad, de 40 anos.

Ninguém está seguro, mas não posso correr esse risco. Se eles começarem a invasão repentinamente, usarão fogo intenso, declarou ele à Reuters por meio de um aplicativo de bate-papo.

Outros afirmam que não sairão, independentemente do que ocorra.

“Não vamos embora, deixem que nos bombardeiem em casa”, declarou Aya, de 31 anos, mãe de oito pessoas, acrescentando que não possuíam recursos financeiros para adquirir uma barraca ou arcar com os custos de transporte, mesmo que buscassem se deslocar.

“Estamos com fome, com medo e não temos dinheiro”, declarou ela.

Um grupo de monitoramento global declarou na sexta-feira que a Cidade de Gaza e áreas vizinhas estão oficialmente sofrendo com fome, com alta probabilidade de expansão.

Israel recusou a avaliação, alegando que ela desconsidera as ações implementadas desde o final de julho para elevar o volume de assistência a Gaza e à área circundante.

O Ministério da Saúde de Gaza comunicou, neste domingo, que oito novos óbitos foram registrados devido à desnutrição e à fome no enclave, totalizando 289 mortes por essas causas, incluindo 115 crianças, desde o início do conflito.

Israel questiona os dados sobre vítimas divulgados pelo Ministério da Saúde na área controlada pelo Hamas.

A guerra iniciou-se em 7 de outubro de 2023, com a ação de indivíduos armados sob a liderança do Hamas no sul de Israel, resultando na morte de aproximadamente 1.200 pessoas, em sua maioria civis, e no sequestro de 251 reféns.

A operação militar israelense contra o Hamas já ceifou a vida de pelo menos 62.000 palestinos, na sua grande maioria civis, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza, resultando na destruição de grande parte do território e no deslocamento interno de quase toda a população.

Fonte por: CNN Brasil

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