A Faixa de Gaza vive uma situação de catástrofe e fome generalizada, conforme relatório divulgado pelo IPC (Classificação de Segurança Alimentar Integrada), órgão apoiado pela ONU. O documento aponta que a crise atingiu o nível mais crítico desde o início do conflito.
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A situação é particularmente grave em Gaza, onde cerca de um milhão de pessoas enfrentam restrições severas de acesso a alimentos e água. O relatório aponta que 514 mil indivíduos estão em situação de fome extrema, e as projeções indicam um aumento para 641 mil até o final de setembro.
Plano de expansão do território
Em meio à crise humanitária, foi aprovado o plano E1, que visa a expansão de assentamentos na Cisjordânia, próximo a Jerusalém Oriental. O projeto, que inclui a construção de 3.400 residências, efetivamente divide o território da Cisjordânia em duas partes, dificultando ainda mais a criação de um Estado palestino.
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A implementação do plano E1 enfrentava resistência há décadas, inclusive dos Estados Unidos. Bezaleles Motres, responsável pela execução do projeto, declarou que a medida é uma resposta aos países europeus que planejam reconhecer o Estado palestino: “Vamos tirar o tema da mesa, não com slogans, mas com ações”.
A crise humanitária se intensifica com a militarização de 84% da Faixa de Gaza. Civis têm dificuldades para se locomover devido à fome e ao cansaço, além de encontrarem áreas sob ataque ao tentar buscar abrigo em outras regiões.
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Fonte por: CNN Brasil