Israel descarta decisão da Assembleia da ONU sobre a solução de dois Estados

O porta-voz da chancelaria israelense alega que a organização não declara que o Hamas é um grupo terrorista.

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(Imagem de reprodução da internet).

Em 12 de maio, Israel vetou o voto esmagador da Assembleia Geral da ONU que aprovava uma resolução que delineava os passos para uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinos.

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Novamente foi demonstrado o caráter de circo político da Assembleia Geral, distante da realidade: nas inúmeras cláusulas da resolução aprovada, não se encontra uma única referência à qualificação do Hamas como organização terrorista, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein, em publicação na rede X nesta sexta-feira.

Aprovação com grande número de votos.

A Assembleia Geral da ONU aprovou na sexta-feira, por grande maioria, uma resolução que determina “ações concretas, com prazos definidos e irreversíveis” em direção a uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinos, antecedendo uma cúpula de líderes mundiais.

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A declaração de sete páginas é fruto de uma conferência internacional realizada na ONU em julho, organizada pela Arábia Saudita e pela França, sobre o conflito de longa duração. Os Estados Unidos e Israel participaram do evento.

A resolução que ratificou a declaração obteve 142 votos a favor, 10 votos contrários e 12 votos de abstenção.

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A votação será realizada antes de uma cúpula de líderes mundiais em 22 de setembro, concomitantemente à Assembleia Geral da ONU em um nível superior, onde o Reino Unido, França, Canadá, Austrália e Bélgica deverão reconhecer oficialmente o Estado palestino.

A resolução aprovada pela Assembleia Geral, composta por 193 membros, condena os ataques contra Israel perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que originaram a guerra em Gaza.

Ela também condena os ataques de Israel contra civis e infraestrutura civil em Gaza, o bloqueio e a fome, que ocasionaram uma devastadora catástrofe humanitária e crise de proteção.

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.

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