O líder da oposição israelense, Yair Lapid, apoiou a convocação de uma greve geral para o domingo, 17, em demonstração de apoio aos reféns israelenses em Gaza, iniciativa das famílias dos sequestrados.
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“Façam greve no domingo”, escreveu Lapid na rede social X, informando que se dirige inclusive aos que apoiam o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Não se trata de conflitos ou de política. Façam por solidariedade com os reféns de 7 de outubro que permanecem sob o controle do Hamas e de seu grupo aliado, a Jihad Islâmica, em Gaza.
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As famílias que realizaram o pedido e (…) é uma justificativa suficiente, declarou.
Na data de 10 de agosto, cerca de 19 pais de reféns convocaram uma paralisação geral para o domingo e o dia seguinte. O Fórum de Famílias de Reféns, a principal organização de familiares dos sequestrados, solicitou a “paralisação do país”.
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O principal sindicato israelense, Histadrut, não aderiu à convocação até o momento, mas afirmou que apoiará “as manifestações de solidariedade dos trabalhadores”, segundo o Fórum.
Autorizem a paralisação dos cidadãos, da base ao topo. Autorizem que cada um fique um dia de folga no próximo domingo, solicitou Lapid aos empresários, antes de denunciar novamente o sequestro dos reféns “no altar de uma guerra interminável, sem objetivo e sem propósito”.
De um total de 251 reféns capturados durante o ataque do movimento islamista palestino em Israel em 7 de outubro de 2023, 49 permanecem detidos em Gaza, sendo 27 deles falecidos, conforme informações do Exército israelense.
O Hamas e a Jihad Islâmica divulgaram no início do mês três vídeos que apresentavam dois reféns bastante fracos, gerando uma condenação unânime.
Após 22 meses de conflito, o primeiro-ministro Netanyahu enfrenta forte pressão interna e externa sobre o futuro dos reféns e para finalizar a guerra na Faixa de Gaza, cenário de destruição e de uma crise humanitária.
Fonte por: Carta Capital