Israel concorda com o projeto de acordo dos EUA para um alto elétrico em Gaza, afirma porta-voz

O ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, afirmou que o país está preparado para aceitar um acordo abrangente para finalizar o conflito.

08/09/2025 8:58

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Israel concorda com o projeto de acordo dos EUA para um alto elétrico em Gaza, afirma porta-voz
(Imagem de reprodução da internet).

Israel aceitou uma proposta de cessar-fogo em Gaza apresentada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, na segunda-feira (8).

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Em uma entrevista coletiva com seu parceiro húngaro em Budapeste, Saar afirmou que Israel estava preparado para aceitar um acordo abrangente para finalizar a guerra, que contemplaria a libertação de reféns e a desmobilização do Hamas.

O presidente dos EUA, Trump, afirmou que “achava que teremos um acordo sobre Gaza muito em breve”, a repórteres durante sua viagem de Nova York para Washington no domingo (7), sem fornecer mais informações.

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Ele afirmou que acreditava que todos os prisioneiros seriam devolidos, vivos ou mortos. “Acredito que vamos capturá-los a todos.”

O Hamas declarou, na segunda-feira (7), ter recebido, por intermédio de negociações, “certas sugestões” da administração americana, visando o estabelecimento de um acordo de pausa nas hostilidades em Gaza e a libertação de reféns detidos por Israel.

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Na semana passada, dois funcionários israelenses próximos às negociações informaram que os EUA propuseram novos parâmetros para um cessar-fogo no Oriente Médio, que contemplam a libertação imediata de todos os reféns e o início de conversas para um acordo final da guerra.

Compreenda o conflito em Gaza

A guerra na Faixa de Gaza iniciou-se em 7 de outubro de 2023, após o Hamas realizar um ataque terrorista contra Israel.

Mil e duzentos indivíduos do grupo extremista palestino assassinaram e sequestraram 251 reféns naquele dia.

As tropas israelenses lançaram uma grande operação, com ataques aéreos e terrestres, buscando resgatar os reféns e neutralizar o comando do Hamas.

Os confrontos ocasionaram a destruição do território palestino e o deslocamento de aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, que representam mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, conforme dados da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início do conflito, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, liderado pelo Hamas, não diferencia entre civis e combatentes na contagem, mas relata que mais de metade dos falecidos são mulheres e crianças. Israel alega que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo extremista.

Parte dos reféns foi recuperada por intermédio de dois acordos de cessar-fogo, e outra parcela foi recuperada através das ações militares.

Estimativas indicam que aproximadamente 50 reféns ainda se encontram em Gaza, com cerca de 20 deles vivos.

Com a guerra em curso, a situação humanitária piora diariamente no território palestino. A ONU relata que mais de mil pessoas morreram ao tentar obter alimentos, desde maio, quando Israel alterou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Diariamente, surgem relatos de mortes por inanição devido à falta de assistência na Faixa de Gaza.

Israel declara que o conflito poderá cessar quando o Hamas se submeter, enquanto o grupo extremista exige avanços nas condições em Gaza para que o diálogo seja retomado.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.