Israel autoriza a convocação de 60 mil reservistas para assumir o controle de Gaza
Operações podem intensificar a violência no enclave palestino.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, autorizou o plano para assumir o controle de Gaza e ordenou o chamado de 60 mil reservistas, ao mesmo tempo em que os mediadores esperam nesta quarta-feira 20 a resposta do governo em relação a uma nova proposta de cessar-fogo no território palestino destruído.
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O governo de segurança, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, aprovou no início do mês um plano que prevê a ocupação militar da cidade e dos campos de refugiados próximos, além do controle total da Faixa, a libertação dos sequestrados e o desarmamento do grupo islamista palestino Hamas.
Os reféns foram capturados no ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro de 2023. Posteriormente, a contraofensiva israelense gerou um grande número de mortes e uma crise humanitária, amplamente criticada pela comunidade internacional.
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O ministro Katz “apróve o plano de ataque da Cidade de Gaza”, a maior localidade do território costeiro palestino, informou a AFP uma fonte da pasta.
Também autorizou a emissão de ordens de convocação dos reservistas necessários para efetuar a missão, que somam quase 60 mil homens.
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Em 22 meses de conflito, o Exército israelense ocupou cerca de 75% da Faixa de Gaza.
Nos últimos dias, o país intensificou os ataques aéreos e operações terrestres na cidade de Gaza e nos campos de deslocados próximos, que são considerados os últimos redutos do Hamas.
O portal israelense Walla informou que a divisão 99 está prestes a concluir a conquista do bairro de Zeitoun, na Cidade de Gaza. O próximo objetivo será o bairro vizinho de Al Sabra.
As explosões não param em Al Sabra. Os tanques e a artilharia atiram contra nós, assim como os drones, afirmou na terça-feira à AFP Hussein al Dairi, morador do bairro.
O Exército israelense declarou que suas tropas estão operando na área para neutralizar as capacidades militares do Hamas.
Na segunda-feira, o movimento islamista anunciou que concordou com uma nova proposta de cessar-fogo, elaborada pelos mediadores (Egito, Catar e Estados Unidos).
Israel ainda não apresentou uma resposta formal à proposta de trégua. Uma fonte governamental afirmou que o gabinete de Netanyahu “não mudou de política” e que continua “exigindo a libertação” de todos os reféns de uma só vez, “em conformidade com os princípios estabelecidos” para encerrar a guerra.
Estamos no momento decisivo da operação final contra o Hamas e não abandonaremos nenhum prisioneiro.
O Catar classificou a reação do Hamas como “muito positiva” e ressaltou na terça-feira que a proposta vigente retomava de forma “quase integral” um plano americano já aprovado anteriormente por Israel.
A proposta se baseia em um plano anterior do enviado americano Steve Witkoff: a libertação de 10 reféns vivos e dos corpos de 18 em troca de um cessar-fogo de 60 dias e negociações para encerrar a guerra, informou a rádio pública israelense Kan.
Trâmites prévios
As pausas anteriores, em novembro de 2023 e no início de 2025, possibilitaram o retorno de reféns vivos e a libertação de centenas de prisioneiros palestinos.
Desde o início do conflito, Israel mantém um bloqueio a Gaza e seus mais de dois milhões de habitantes, que enfrentam a ameaça de uma “fome generalizada”, segundo as Nações Unidas. O governo israelense nega as acusações e afirma ter permitido a entrada de mais assistência nos últimos tempos.
O conflito teve início com o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, no qual a organização islamista ceifou a vida de 1.219 indivíduos, em sua grande maioria civis, conforme apurado por uma contagem da AFP com base em informações oficiais.
Também foram sequestrados 251 reféns, dos quais 49 permanecem em cativeiro em Gaza, incluindo 27 que teriam falecido, de acordo com o Exército israelense.
Em Gaza, a operação de retaliação israelense resultou na morte de 62.064 pessoas, na sua maioria civis, conforme dados do Ministério da Saúde do território palestino – governado pelo Hamas –, que são considerados confiáveis pela ONU.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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