Deir al-Balah acolhia um grande contingente de pessoas desabrigadas e fornecia assistência humanitária em áreas que continuavam ativas.
Desde o início do conflito, Israel lançou uma nova e extensa operação aérea e terrestre na região central da Faixa de Gaza. A operação militar visa a área de Deir al-Balah, que até então era considerada uma das últimas áreas humanitárias relativamente preservadas no território palestino. A ofensiva representa um ponto crucial, já que Deir al-Balah abrigava um grande número de pessoas deslocadas e centros de assistência humanitária que continuavam em funcionamento, fornecendo alimentos e outros suprimentos essenciais à população.
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O exército israelense não realizava operações de grande escala naquela área devido à crença de que a maioria dos reféns estaria concentrada ali. Contudo, novas informações de inteligência teriam indicado o oposto, o que levou à mudança de estratégia e ao início da nova operação militar. A ação gera grande apreensão sobre o impacto para os civis e para a distribuição de ajuda, que já é escassa em todo o enclave. Organizações não governamentais (ONGs) e as Nações Unidas afirmaram que não se retirarão da região, buscando manter a assistência à população em meio ao conflito.
O avanço militar acontece em meio às negociações por um cessar-fogo, conduzidas pelo Catar e pelos Estados Unidos. Espera-se que um acordo para a suspensão dos confrontos por pelo menos 60 dias seja firmado até a próxima sexta-feira (25), possibilitando a libertação de prisioneiros e a chegada de mais assistência humanitária em Gaza.
Com informações de Luca Bassani.
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
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Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.