As forças israelenses bombardearam edifícios em Doha, no Catar, na terça-feira, 9. Os ataques foram confirmados por autoridades de Israel e do Catar, além de lideranças do movimento palestino Hamas. Ainda não há informações sobre vítimas fatais ou feridos.
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O Catar atua como mediador nas negociações entre o governo israelense e o Hamas, visando interromper os ataques que já causaram mais de 60 mil mortes de palestinos, incluindo dezenas de milhares de mulheres e crianças na Faixa de Gaza.
De acordo com o governo de Benjamin Netanyahu, os ataques no Catar são uma ação independente de Israel — ou seja, sem apoio dos aliados ocidentais. Ainda segundo os israelenses, o objetivo era atingir “líderes de alto escalão” do Hamas.
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O Exército israelense justificou o ataque alegando que “por anos, esses líderes do Hamas foram responsáveis pelo massacre de 7 de outubro e coordenaram e administraram a guerra contra o Estado de Israel”.
Fumaças densas foram observadas em diferentes pontos de Doha. Um repórter da AFP, sediado na capital do Catar, confirmou que o ataque envolveu um complexo utilizado pelo Hamas na cidade. O movimento palestino, por sua vez, relatou que as forças israelenses atacaram mediadores do grupo.
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Um líder do Hamas em Gaza informou à AFP, em delação anônima, que Israel atacou a representação de negociações do movimento islamista “enquanto examinava a proposta do presidente americano Donald Trump para um alto do fogo na Faixa de Gaza”.
De acordo com relatos palestinos, o acordo contempla a libertação gradual de reféns em um cessar-fogo preliminar de 60 dias, em contrapartida à soltura de presos palestinos detidos por Israel.
O governo do Catar condenou o ataque e o classificou como “covarde”. De acordo com informações oficiais de Doha, foram atingidos edifícios residenciais onde residem membros do braço político do Hamas.
Com informações da AFP.
Fonte por: Carta Capital