O gabinete de Benjamin Netanyahu declarou, na segunda-feira (25), que Israel está preparado para apoiar o Líbano nos esforços para desarmar o grupo Hezbollah, após a decisão do governo libanês de apoiar um plano de desarmamento dos Estados Unidos para o grupo apoiado pelo Irã.
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No início deste mês, o governo libanês aprovou os termos de um projeto americano para desarmar o Hezbollah e outras organizações armadas, uma decisão que provocou intensas divergências no país.
O governo Netanyahu declarou que, caso o Exército libanês iniciasse a execução do plano, Israel consideraria ações proporcionais, incluindo a diminuição da presença militar, em conjunto com um sistema de segurança coordenado pelos Estados Unidos.
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O plano de desarmamento foi apresentado pelo embaixador americano, Tom Barrack, e detalha a proposta mais abrangente até então para limitar o poderio militar do Hezbollah.
O grupo recusou os reiterados pedidos para o desarmamento, sobretudo após o conflito com Israel no final de 2024, que causou destruição em áreas do Líbano.
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Um acordo de cessar-fogo, mediado pelos EUA, entre o grupo e Israel em novembro pôs fim ao conflito, exigiu que Damasco confiscasse todas as armas “não autorizadas” em todo o país e afirmou que Israel interromperia as operações ofensivas contra alvos libaneses.
Contudo, Israel manteve unidades militares em cinco posições na fronteira sul e prosseguiu com lançamentos de ataques aéreos contra o que alega serem membros e instalações armadas do Hezbollah.
Fonte por: CNN Brasil