Israel afirma não ter tido a chance de assassinar o líder supremo do Irã
“Se (Ali Khamenei) estivesse em nosso alvo, o teríamos eliminado”, declarou Israel Katz.

O ministro da Defesa de Israel declarou que não houve chance para Israel eliminar o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, durante os 12 dias de conflito entre os dois países, em depoimento prestado nesta quinta-feira (26).
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“Se (Khamenei) estivesse em nosso alvo, o teríamos eliminado”, declarou Israel Katz em entrevista ao Canal 13, afiliado da CNN no país.
Apesar de não ter ocorrido a eliminação do líder iraniano na operação “Leão Ascendente” de Israel, Katz afirmou que seu país a teria realizado se uma nova operação tivesse se apresentado.
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O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, alertou nesta quinta-feira (26), em pronunciamento televisado, que qualquer ataque futuro contra o Irã terá um alto custo.
Khamenei também afirmou que a capacidade do Irã de atingir potencialmente as principais bases militares dos Estados Unidos é uma conquista notável, e ressaltou que essas ações poderiam ser repetidas em caso de nova agressão.
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O aiatolá reiterou que os EUA demonstraram explicitamente que, em última análise, almejam a rendição do Irã.
Trump expôs a realidade, evidenciou que os americanos não estão contentes com a rendição e a derrota do Irã e nada mais, afirmou ele em seus comentários, referindo-se a uma publicação do presidente Donald Trump nas redes sociais na semana passada exigindo a “RENDIÇÃO INCONDICIONAL” da República Islâmica.
De acordo com o líder supremo, Washington possui uma “questão fundamental” com o regime iraniano desde a Revolução Islâmica de 1979, que o colocou no poder.
Ali Khamenei declarou que os EUA têm “disfarçado seus objetivos” ao longo dos anos, criticando o Irã por “direitos humanos, depois direitos das mulheres, depois enriquecimento de urânio, depois o programa nuclear central e, por fim, a questão da produção de mísseis”.
Ele, em sua declaração, revelou a verdade, exibiu sua carta na manga, afirmou ele, referindo-se a Trump. “Presidentes anteriores não disseram isso, pois é inaceitável, é inaceitável e ilógico dizer a uma nação para se render.”
Eles apresentam várias desculpas, porém, no fundo, desejam a rendição do Irã, declarou.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.