O governo de Benjamin Netanyahu (Likud, direita) avaliou a proposta do Hamas para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

A proposta anterior do grupo extremista, apresentada na terça-feira (22.jul), foi considerada insuficiente pelos mediadores. De acordo com a agência de notícias Reuters, o texto não foi sequer repassado ao governo israelense.

Segundo a Reuters, um alto funcionário israelense afirmou que o novo texto é algo com que Tel Aviv pode trabalhar. Uma das principais questões é sobre como ficará a atuação das forças de defesa de Israel na Faixa de Gaza com o cessar-fogo.

Um representante palestino próximo às negociações informou à Reuters que o Hamas está “flexível” e considerando “o sofrimento crescente em Gaza e a necessidade de pôr fim à fome” que aflige o enclave.

A crise alimentar se agravou após Israel interromper o abastecimento para Gaza em março. O bloqueio foi revogado parcialmente em maio, porém as condições para a entrada de assistência humanitária ainda restringem o acesso aos alimentos.

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A Organização Mundial da Saúde identificou o aumento da desnutrição causado pela fome na Faixa de Gaza, que levou à morte de 21 crianças menores de 5 anos. A informação foi divulgada na quarta-feira (23.jul) durante uma conversa do diretor-geral da entidade internacional, Tedros Adhanom Ghebreyesus, com jornalistas em Genebra, na Suíça.

A organização afirmou que a agência não conseguiu fornecer qualquer tipo de alimento ao território palestino durante quase 80 dias, entre março e maio de 2025, devido à interrupção do abastecimento de alimentos.

Milhões de pessoas na Faixa de Gaza enfrentam a fome como um assassino adicional além de bombas e tiros. Atualmente, observamos um aumento na mortalidade de doenças relacionadas à desnutrição.

Fonte por: Poder 360