Irmã Hong: chinesa é presa por se passar por mulher e gravar encontros íntimos com homens sem consentimento

Homem empregava perucas, maquiagem, filtros de imagem e um software de modulação de voz; após o caso viralizar, namoradas e esposas confrontaram o parce…

18/07/2025 16:07

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Irmã Hong: chinesa é presa por se passar por mulher e gravar encontros íntimos com homens sem consentimento
(Imagem de reprodução da internet).

Um homem de 38 anos, identificado como Jiao, foi preso em Nanquim, China, em 5 de julho, após se passar por mulher para estabelecer encontros sexuais com outros homens e gravar as relações sem consentimento. O caso chamou atenção global após se tornar viral nas redes sociais chinesas e taiwanesas.

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A polícia local informou que Jiao utilizava o apelido “Sister Hong” e se apresentava em aplicativos de relacionamento como uma mulher divorciada. Para sustentar a fraude, empregava perucas, maquiagem, filtros de imagem e um software de modulação de voz. Os encontros ocorriam em seu apartamento e, em vez de dinheiro, ele solicitava presentes como frutas, leite, óleo de cozinha e até uma melancia.

Conforme o Departamento de Segurança Pública de Nanquim, Jiao foi acusado de “divulgação de material obsceno”, crime passível de até 10 anos de prisão, considerando a quantidade de vídeos produzidos e o lucro auferido. Os vídeos eram vendidos em grupos online privados por cerca de 150 yuans (aproximadamente R$ 116). Especialistas jurídicos indicam que o suspeito pode ser responsabilizado por pelo menos sete crimes graves.

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Em nota publicada em 8 de julho, as autoridades desmentiram boatos que vinham circulando nas redes sociais sobre o caso, incluindo a informação de que mais de 1.600 homens teriam sido filmados, ou que o suspeito seria portador do vírus HIV. Contudo, a polícia confirmou que centenas de pessoas podem ter sido vítimas.

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O surgimento de vídeos vazados levou à identificação de indivíduos em redes sociais, provocando intensa mobilização e linchamentos virtuais. Imagens com os rostos dos envolvidos começaram a circular e, em certos casos, parceiras e maridos confrontaram seus parceiros publicamente, registrando suas reações em vídeos ou transmissões ao vivo. O ocorrido gerou discussões sobre privacidade, segurança digital e violência de gênero, além de alertar para crimes relacionados a identidades falsas e à divulgação não consensual de conteúdo íntimo.

Publicado por Felipe Dantas

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.