O parlamento iraniano decidiu nesta quarta-feira (25) pela interrupção da colaboração do país com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), organismo de supervisão nuclear da ONU, segundo a agência estatal IRIB.
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A aprovação da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã, designada como Majles, necessitará ser confirmada pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional, liderado por Masoud Pezeshkian.
As decisões da Assembleia, notadamente em relação a assuntos exteriores, são frequentemente vistas como representativas, a menos que recebam respaldo do órgão mais influente, selecionado pelo Líder Supremo Ali Khamenei.
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Após os ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares iranianas, no domingo (22), a comissão de segurança nacional e política externa do parlamento propôs ao legislativo o fechamento do Estreito de Ormuz, situado na costa sul do Irã.
Essa decisão, em última análise, também caberia ao Conselho Supremo de Segurança Nacional.
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A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) defendeu o restabelecimento de seu contato com o Irã, após os ataques sem precedentes de Israel às instalações nucleares do país a partir de 13 de junho.
Na terça-feira (24), o órgão de vigilância divulgou uma declaração comemorando o fim do conflito de 12 dias, afirmando que os inspetores da IAEA permaneceram no Irã durante todo o conflito e estão prontos para iniciar o trabalho o mais rápido possível, retornando às instalações nucleares do país e verificando os estoques de material nuclear – incluindo mais de 400 kg de urânio enriquecido a 60% – que eles examinaram pela última vez alguns dias antes do início dos ataques aéreos israelenses em 13 de junho.
A CNN contatou a Agência Internacional de Energia Atômica para obter mais informações.
Fonte por: CNN Brasil