Irã denuncia discriminação na proibição de entrada nos Estados Unidos
O diretor para assuntos dos iranianos no exterior, Alireza Hashemi-Raja, argumentou que a decisão é “um sinal claro da dominação de uma mentalidade supremacista e racista entre os legisladores americanos”.

A Irã denunciou, neste sábado (7), uma “mentalidade racista” por trás da proibição de viagens de seus cidadãos aos Estados Unidos, uma medida imposta por Washington a 12 países. “É um sinal claro da dominação de uma mentalidade supremacista e racista entre os legisladores americanos”, declarou Alireza Hashemi-Raja, diretor para assuntos dos iranianos no exterior.
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Adicionou que existe uma hostilidade profunda contra iranianos e muçulmanos. O governo dos Estados Unidos impedirá, a partir de segunda-feira (9), a entrada de cidadãos de 12 países em seu território, com o objetivo de “proteger” o país, anunciou o presidente Donald Trump na quarta-feira, relembrando uma proibição que havia instaurado durante seu primeiro mandato.
Adicionalmente ao Irã, principal adversário dos Estados Unidos desde a revolução islâmica de 1979, a medida também se aplicará a outros 11 países: Afeganistão, Myanmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
Com informações da AFP.
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Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.