iPhone 17: como acompanhar o evento de lançamento da Apple nesta terça-feira (9)
A empresa se vê sob pressão para apresentar lançamentos inovadores em um cenário de vendas voláteis e disputa acirrada no mercado. O lançamento do novo …

A Apple deverá anunciar as últimas versões do iPhone, Apple Watch e AirPods em seu lançamento anual de hardware nesta terça-feira (9). O evento, que a empresa provocou com a frase “de tirar o fôlego”, começa na sede da empresa em Cupertino, Califórnia, às 14h (horário de Brasília).A apresentação do iPhone é sempre o momento mais aguardado pela Apple, e a pressão para surpreender com seus lançamentos mais recentes é ainda maior este ano. As vendas da empresa têm oscilado há anos, o iPhone está perdendo espaço em relação aos concorrentes no que diz respeito à inteligência artificial e a Apple enfrenta disputas comerciais com o presidente Donald Trump. Considerando esses obstáculos, uma atualização meramente estética, como novas opções de cores ou recursos da câmera do iPhone, não seria suficiente para satisfazer usuários ou acionistas.As ações da Apple apresentaram queda de aproximadamente 2,5% desde o início deste ano até o fechamento de segunda-feira à noite, restando praticamente excluída da significativa recuperação do mercado, sobretudo no setor de tecnologia, que tem ocorrido desde o outono.A Apple tem mantido sigilo sobre seus planos para o evento, como de costume. No entanto, segundo informações, a empresa espera que um novo modelo mais fino do iPhone – possivelmente chamado de iPhone Air – seja suficiente para impulsionar um forte aumento nas vendas, oferecendo aos consumidores mais opções além do lançamento dos modelos principais do iPhone 17.Alguns especialistas também preveem que a Apple poderá elevar os preços do iPhone em razão das tarifas. Apesar disso, a maioria não espera grandes anúncios sobre Inteligência Artificial da Apple, e a Wall Street aguarda algum esclarecimento sobre a estratégia de IA da empresa.O que se sabe sobre o evento e o que deve ser divulgado é que o lançamento será transmitido ao vivo no site da Apple. A CNN fará a cobertura ao vivo do evento.Um novo lançamento na família iPhone. A apresentação mais esperada para esta terça-feira é o lançamento de uma versão mais leve na linha iPhone 17, que pode ser chamada de iPhone Air, segundo relatos da Bloomberg e TFI Securities.A Apple deverá apresentar quatro modelos de iPhone 17: o iPhone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max e o iPhone 17 Air.O iPhone 17 Air deverá ser o principal destaque entre os modelos esperados. Seria a primeira vez que a Apple introduzia um dispositivo mais fino em sua linha, embora isso possa ocorrer em detrimento da autonomia da bateria e da câmera, segundo a Bloomberg. Prevê-se que sua tela seja maior que a do iPhone 17 comum, mas menor que a do Pro Max, conforme o relatório.A Apple poderia obter uma nova opção aos seus dispositivos de entrada e alta performance, após seus modelos Mini e Plus terem apresentado dificuldades em atrair consumidores. A marca “Air” se conectaria com modelos de outras linhas de produtos da Apple: o MacBook Air e o iPad Air.As empresas concorrentes que utilizam Android buscaram se antecipar ao lançamento dos próprios smartphones mais finos pela Apple. A Samsung lançou o Galaxy S25 Edge, com laterais de 5,8 milímetros, em maio. E a Tecno, uma fabricante menor de smartphones, anunciou o Tecno Slim de 5,9 milímetros na semana passada na IFA, uma importante feira de tecnologia de consumo na Europa.Prevê-se que o restante do iPhone 17 também obtenha melhorias nas funcionalidades principais, incluindo a duração da bateria, a qualidade da câmera e o design.Com o hardware e o design sob seu comando, mas o cenário imprevisível da IA fora de seu controle, a Apple está determinada a capturar o entusiasmo do consumidor e manter o momento, independentemente das mudanças nas tendências tecnológicas, afirmou o analista sênior de tecnologia da Emarketer, Gadjo Sevilla, em comentário enviado por e-mail na semana passada.Tarifas podem induzir elevação dos preços do iPhone. A Apple costuma evitar aumentos de preço em seu produto mais vendido. No entanto, isso pode alterar-se neste ano, com a empresa prevendo um impacto de US$ 1,1 bilhão (aproximadamente R$ 6 bilhões) decorrente das tarifas neste período.Analistas do Morgan Stanley projetaram um aumento de US$ 100 (cerca de R$ 540) no preço do modelo iPhone Pro e uma adição de US$ 100 (cerca de R$ 540) no preço do iPhone Air, em relação ao iPhone 16 Plus de acesso.O analista Brian White, da Monness Crespi Hardt, projetou que os preços do iPhone subissem de 5% a 10% em relação ao modelo do ano anterior, conforme divulgado na segunda-feira (8).Um iPhone de preço elevado pode ser difícil de vender para os consumidores e representa um desafio para a Apple, que enfrenta maior concorrência do Google e Samsung, sobretudo em relação aos recursos de inteligência artificial. No entanto, especialistas apontam que, após anos de preços estáveis, os compradores podem aceitar valores um pouco mais altos, principalmente se a empresa causar uma boa impressão com o iPhone Air.White afirmou: “Diante do aumento da inflação nos últimos anos, elogiamos a Apple por não se aproveitar da crise para explorar os clientes, como ocorreu em diversos setores”.Considerando isso, acreditamos que a Apple está justificada em elevar os preços com a linha iPhone 17, devido às incertezas em torno das políticas tarifárias, acrescentou ele.Analistas da Morgan Stanley consideraram os possíveis aumentos como “modestos” e declararam que eles não devem impactar a procura pelo iPhone.Analistas afirmaram que a CNN, no início deste ano, sugeriu que a Apple também poderia aumentar os preços de forma gradual, cobrando valores adicionais por recursos como maior capacidade de armazenamento, em vez de elevar o preço básico de maneira que pudesse impactar os consumidores.Apple Watch e AirPods atualizados. Outros dispositivos principais da Apple também devem receber uma atualização, provavelmente com ênfase em novo design e recursos relacionados à saúde.A saúde tem sido um ponto central para a empresa e seus concorrentes, visando atrair mais usuários para a compra de Apple Watches e a adesão a serviços como o Apple Fitness+. A Apple também pode lançar um serviço pago Health+ no próximo ano, conforme reportado pela Bloomberg.A Apple deverá anunciar o novo Apple Watch Series 11, além de um modelo pro, o Apple Watch Ultra 3, e um modelo de menor custo, o Apple Watch SE 3. Tanto os modelos de entrada quanto os de alta qualidade devem receber telas maiores e chips mais rápidos. Gurman relata que a Apple pode adicionar conectividade via satélite, já um importante recurso de emergência no iPhone, ao Ultra 3.A linha completa de AirPods pode receber sua primeira atualização em três anos. A Apple pode anunciar o AirPods Pro 3, que poderá ter um estojo de carregamento menor, recursos de tradução simultânea e, potencialmente, um modelo com monitoramento cardíaco, segundo a Bloomberg.Ming-Chi Kuo, um analista reconhecido por suas previsões sobre produtos Apple, antecipou um update ainda maior para os AirPods Pro na próxima semana, com a possibilidade de incorporação de uma pequena câmera que simplificaria o controle por gestos. Isso poderia auxiliar a Apple a competir com novos modelos de dispositivos impulsionados por inteligência artificial, como óculos inteligentes.Isso pode ser relevante considerando que as empresas seguem explorando dispositivos que são menos dependentes de telas sensíveis ao toque e teclados convencionais, como afirmou Dipanjan Chatterjee, vice-presidente e analista principal da empresa de pesquisa de mercado Forrester, em uma entrevista na terça-feira.“Você pode quase sentir que há algo chegando”, disse Chatterjee. “Haverá uma alternativa viável a esses telefones tradicionais.”Também: Especialista detalha quais iPhones não podem mais usar WhatsApp.
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Fonte por: CNN Brasil
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Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.