IPC-S fecha outubro com alta de 0,14% e supera expectativas de analistas da Projeções Broadcast

IPC-S encerra outubro com alta de 0,14%, superando previsões. Grupos como Educação e Habitação registram quedas, enquanto Saúde e Alimentação crescem.

03/11/2025 11:08

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(Imagem de reprodução da internet).

IPC-S encerra outubro com alta de 0,14%

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) finalizou o mês de outubro com uma alta de 0,14%. Esse resultado segue um aumento de 0,19% na terceira quadrissemana e um avanço de 0,65% em setembro, conforme dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

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Com isso, o IPC-S acumula uma alta de 3,60% nos últimos 12 meses encerrados em agosto. No acumulado do ano, a valorização é de 3,42%.

O resultado ficou ligeiramente acima da mediana das estimativas da pesquisa Projeções Broadcast, que previa uma alta de 0,13%. As projeções variavam de uma queda de 0,02% a um aumento de 0,16%.

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Desempenho dos grupos

Na comparação entre a terceira e a quarta quadrissemana, houve queda em quatro dos oito grupos que compõem o IPC-S. Os grupos que apresentaram decréscimo foram: Educação, Leitura e Recreação (de 0,37% para -0,43%), Habitação (de -0,03% para -0,23%), Vestuário (de 0,79% para 0,66%) e Comunicação (de 0,23% para 0,14%).

Por outro lado, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,21% para 0,58%), Despesas Diversas (de 0,45% para 0,50%), Alimentação (de 0,05% para 0,08%) e Transportes (de 0,32% para 0,33%) apresentaram crescimento.

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Influências no índice

As principais influências que contribuíram para a queda do índice na transição da terceira para a quarta quadrissemana de outubro foram a tarifa de eletricidade residencial (de -2,01% para -2,83%), passagem aérea (de 0,93% para -5,44%), banana-prata (de -5,85% para -7,76%), arroz (de -3,07% para -3,14%) e leite tipo longa vida (de -0,59% para -1,56%).

Em contrapartida, os itens que impulsionaram o índice para cima foram perfume (de -0,82% para 3,65%), gasolina (de 0,35% para 0,50%), serviços bancários (mantido em 0,81%), cinema (de 14,33% para 9,39%) e plano e seguro de saúde (mantido em 0,46%).

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.