Investigadores e autoridades preveem aumento de preocupações na região do ex-presidente Bolsonaro

Um novo relatório da Polícia Federal, divulgado na quarta-feira (20), aponta indícios de que Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, agiram nos Estados Unidos para obstruir investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. O documento aumenta as preocupações no entorno do ex-presidente sobre uma possível conversão da prisão domiciliar em preventiva.

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O receio aumentou após a constatação de que Bolsonaro, mesmo com a proibição de utilizar redes sociais, teria enviado mais de 300 mensagens pelo WhatsApp em 3 de agosto. As mensagens teriam se referido às manifestações em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Já ocorreram registros de descumprimento das medidas cautelares. Um caso específico incluiu a divulgação de um vídeo na Câmara dos Deputados, com Jair Bolsonaro exibindo a contramural eletrônica. Na ocasião, Alexandre de Moraes classificou como um incidente isolado, porém alertou para possíveis consequências mais graves em caso de reincidência.

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A situação jurídica de Bolsonaro pode se tornar mais grave, considerando que a divulgação das mensagens pelo WhatsApp pode constituir nova violação da proibição de utilização de redes sociais. A defesa tem até as 20h34 para apresentar seus argumentos ao Supremo Tribunal Federal.

Uma possível prisão preventiva implicaria que Bolsonaro não permaneceria em sua residência, sendo obrigado a ser recolhido a um estabelecimento prisional ou cela da Polícia Federal. A decisão sobre a alteração no tipo de prisão cabe a Alexandre de Moraes, que deverá consultar outros ministros da primeira turma antes de tomar uma decisão definitiva.

Pedro Santana

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.