A crítica à sanção aponta que Trump a utiliza para proteger a família Bolsonaro, prejudicando a soberania do Brasil.
Uma pesquisa da Quaest, divulgada nesta quinta-feira, 31, indica que a punição dos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes teve uma repercussão majoritariamente negativa nas redes sociais, favorecendo o magistrado.
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A aplicação da Lei Magnitsky a Sérgio Moro recebeu 1,6 milhão de menções entre segunda-feira, 28, e o final da tarde de quarta-feira, 30. De acordo com a Quaest, 60% das citações são contrárias à decisão de Donald Trump, frente a 28% de favoráveis e 12% de neutras.
O anúncio do governo americano ocorreu na quarta-feira, mas o tema ganhou força desde o início da semana com notícias sobre a iminência da punição.
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Entre os críticos à sanção, o instituto aponta que Trump fere a soberania brasileira para proteger a família Bolsonaro e que não há motivo razoável para a aplicação da lei.
Apoiadores de Bolsonaro e parlamentares ligados a ele, por sua vez, aproveitaram o incidente para reiterar acusações de perseguição política e censura feitas por Moraes.
A Quaest concluiu que a apropriação simbólica da Lei Magnitsky demonstra uma tentativa de internacionalizar a disputa institucional brasileira, buscando legitimação fora do Judiciário e da imprensa nacional.
O instituto reuniu as citações nas redes X, Instagram, Facebook, Reddit, Tumblr e YouTube. Além disso, analisou grupos nas plataformas de mensagens WhatsApp, Telegram e Discord.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.