A irmã, que é chefe de gabinete do presidente argentino Javier Milei, encontra-se no epicentro de um escândalo de corrupção na Casa Rosada. A crise ameaça a popularidade de Milei, que está em plena campanha para fortalecer o apoio no Congresso.
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O escândalo teve início com a divulgação de áudios atribuídos a Diego Spagnuolo, que coordenava a agência nacional da pessoa com deficiência e atuava como advogado pessoal de Milei, nos quais ele alega que a irmã de Milei, Karina, estaria envolvida em um esquema de superfaturamento na aquisição de medicamentos.
O ex-diretor afirmou que Karina recebia 3% do valor pago pelo governo para custear os medicamentos.
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Outros membros do gabinete de Milei também seriam beneficiários do esquema, afirma Diego.
O Ministério Público argentino investiga o caso em um processo que tramita sob sigilo. A ação pegou a Casa Rosada de surpresa e o governo demitiu Spagnuolo da agência.
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O escândalo emergiu no contexto da campanha para a câmara da província de Buenos Aires e dois meses antes das eleições ao parlamento federal, em que Milei busca consolidar sua base no Legislativo.
O governo enfrenta dificuldades devido à desaceleração da economia, decorrente da redução do poder de compra das famílias. Contudo, o crescimento do PIB nos últimos 12 meses permanece acima de 6%.
Durante um ato de campanha na segunda-feira (25), Milei prestou uma homenagem pública à irmã e afirmou que ela é responsável pela organização do partido Liberdade Avança em todo o país.
Cometeu um erro ao criticar a oposição.
“Eles estão reclamando porque pegamos o roubo deles”, declarou Milei.
Fonte por: CNN Brasil