A tentativa do ex-presidente Bolsonaro de obter auxílio de um país estrangeiro para evitar que Jair enfrentasse acusações resultou no que era previsível. Na realidade, fortaleceu o adversário político, sobretudo o presidente Lula (PT), e não solucionou em nada os problemas de Jair Bolsonaro (PL) com o judiciário e a polícia.
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Na quarta-feira (20), Jair e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pai e filho, foram indiciados pela PF (Polícia Federal) justamente por buscar apoio nos Estados Unidos para “combater” especificamente o STF (Supremo Tribunal Federal).
A evolução dessa conjuntura de eventos adquiriu relevância significativa para 2026, considerando os recentes esforços de alianças políticas de centro e centro-direita. Estes têm buscado uma forma de convergência em torno de um objetivo comum – combater conjuntamente a campanha de reeleição de Lula. Esse patamar é considerado essencial, pois não se sabe se esse amplo espectro de centro-direita concorrerá com um nome unificado, ou se apresentará diversos candidatos, com a garantia de apoio mútuo em um eventual segundo turno.
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O nome que não foi mencionado publicamente nesta recente campanha da centro-direita foi o de… Bolsonaro. Vários dos presidenciáveis temem perder votos se fizerem qualquer crítica ao chefe do clã e seus filhos, mas começam a se comportar como se estivessem ensaiando um voo próprio.
O processo de indiciamento tende a isolar ainda mais a figura do ex-presidente, e dificulta juridicamente o caminho para candidaturas de direita que se afastem de Bolsonaro, exatamente o que ele buscava evitar.
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Fonte por: CNN Brasil