Investigação aponta pessoa física como responsável por ocultação de veículos e equipamentos eletrônicos

A Polícia Federal instaurou inquérito no Paraná para apurar o vazamento de dados das operações contra o crime organizado, em particular as ações contra o Primeiro Comando da Capital, realizadas na quinta-feira (28).

Em decorrência da execução dos mandados de busca e apreensão da operação Tank, conduzida pela Polícia Federal do Paraná, constataram-se residências desprovidas de computadores e ausência de veículos de alto padrão nos investigados.

Uma prática, segundo pesquisadores entrevistados pela CNN, para evitar a apreensão dos bens.

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Outras evidências de fuga incluíram os foragidos. De 14 mandados de prisão, seis foram executados. Oito investigados teriam desaparecido antes da chegada das autoridades policiais.

O sexto detento, que escapou na manhã, foi capturado no horário do almoço, às 12h30, oculto em um iate de luxo na costa de Santa Catarina. O mandado de prisão era no Paraná e a Polícia Federal acredita que ele tenha se deslocado até o outro estado para evitar a detenção, sem êxito.

A Polícia Federal já comunicou ao juiz federal sobre os indícios de vazamento.

Os investigadores examinarão os telefones celulares dos detidos para determinar a origem da informação utilizada nos mandados judiciais contra a organização criminosa.

Operações de eliminação de grupos criminosos.

Foram realizadas três operações simultaneamente na quinta-feira (28) para combater o avanço do crime organizado nos setores de combustíveis e fintechs.

A Polícia Federal coordenou as operações Quasar e Tank, em conjunto com a Receita Federal; enquanto o Ministério Público de São Paulo coordenou a operação Carbono Oculto. As ações contaram com milhares de agentes de órgãos de segurança em diversos estados brasileiros, em operações simultâneas contra a facção criminosa e a ligação com o setor financeiro.

A “Quasar” visa desarticular esquemas de lavagem de dinheiro, com impacto financeiro e envolvimento de organizações criminosas utilizando fintechs. A “Tank” tem como foco o desmantelamento de uma das maiores redes de lavagem de dinheiro já identificadas no Paraná.

Fonte por: CNN Brasil