Investigação aponta para esquema fraudulento envolvendo R$ 4 bilhões em jogos de “Tigrinho”; influenciadores digitais são alvos de investigação

As influenciadoras Bia Miranda e Buarque são mencionadas na ação conduzida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

07/08/2025 9:27

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou, na quinta-feira 7, a Operação Desfortuna, que apura 15 influenciadores digitais por suspeita de promoção de jogos de azar online, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Dentre os investigados estão personalidades como Bia Miranda, com mais de 5 milhões de seguidores nas redes sociais, e Buarque, que possui mais de 3 milhões.

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A operação envolveu agentes nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, com o propósito de executar 31 mandados de busca e apreensão. As investigações indicam que os influenciadores promoviam plataformas de apostas ilegais, como o jogo denominado “Tigrinho”, através de publicações que ofereciam ganhos fáceis de maneira enganosa.

As autoridades indicam que os conteúdos viabilizavam tais atividades ilegais como formas de lucro rápido, buscando atrair adeptos – frequentemente jovens – para apostas proibidas.

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Na apuração, realizada pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), com apoio do Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD), foram detectadas movimentações bancárias suspeitas que ultrapassam 4 bilhões de reais. Informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontam que esse volume financeiro é incompatível com os rendimentos declarados pelos investigados.

Ademais da atividade ilegal de divulgação, a polícia sustenta que os envolvidos integravam uma estrutura criminosa organizada, com funções bem definidas entre influenciadores, operadores financeiros e empresas de fachada. Essa rede seria utilizada para ocultar a origem ilícita dos recursos, configurando o crime de lavagem de dinheiro.

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As investigações também indicam que alguns dos investigados mantinham vínculos com indivíduos que já possuem antecedentes criminais relacionados a organizações criminosas.

Publicações de influenciadores nas redes sociais exibem hábitos de luxo, como viagens internacionais, automóveis de alto valor e propriedades sofisticadas, o que intensificou as suspeitas das autoridades em relação a enriquecimento ilícito.

As defesas de Bia Miranda e Buarque ainda não se pronunciaram. Os demais investigados não foram listados pela Polícia.

Fonte por: Carta Capital

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