Invasão de mar em cidade do RS após ciclone e morador localiza golfinho na via

Animal foi encontrado morto nas ruas próximos à praia de Imbé, no litoral norte do estado; a onda atingiu uma altura de 6 metros.

29/07/2025 16:31

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Um golfinho foi localizado no asfalto, aproximadamente 350 metros da praia, na região de Imbé, litoral norte do Rio Grande do Sul.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Um residente relatou o instante em que encontrou o animal marinho, que estava sendo levado pela força das ondas, em decorrência do avanço de um ciclone extratropical que impactou o estado na semana passada.

Um residente da área relatou à CNN que o fenômeno foi tão intenso que a água do mar invadiu ruas e terrenos da região há 34 anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Eu ouvi o mar passar em frente à minha casa durante a noite. A onda atingiu 6 metros de altura, o mar subiu muito para que esta toninha chegasse até aqui. Moro aqui há 34 anos e nunca vi algo assim, disse Roberto Braz.

Após a ressaca marinha, foram localizados cinco golfinhos da espécie “toninha” mortos. A toninha é comum no litoral gaúcho, porém é considerada o golfinho mais ameaçado de extinção, de todo o Atlântico Sul Ocidental.

Leia também:

Imbã foi uma das muitas cidades impactadas pela passagem do ciclone extratropical que provocou danos em mais de 20 municípios do Rio Grande do Sul. A Defesa Civil registrou inundações, quedas de árvores e postes, além de deslizamentos de terra em áreas restritas.

Habitantes da cidade estão sem energia elétrica e sinal de telefonia. O ciclone extratropical que avança sobre o oceano Atlântico, na terça-feira (29), persiste em causar ventos intensos e inibições no Rio Grande do Sul, sobretudo na região costeira do estado.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.