O time controlou a partida durante todo o tempo, produziu diversas oportunidades, porém, sentiu o resultado do empate contra os mexicanos do Monterrey, por 1 a 1, no Rose Bowl, em Los Angeles.
Com o resultado, os italianos veem o River Plate no topo da tabela de classificação do Grupo E graças ao triunfo por 3 a 1 sobre o Urawa Reds. No sábado (16h de Brasília), já mirando a reabilitação, o adversário da Inter será o time japonês, que deve ser presa fácil pela enorme diferença técnica entre os elencos. Os argentinos desafiam o Monterrey (22h). Palco da decisão da Copa do Mundo de 1994 – não será uma das sedes na edição de 2026 –, o Rose Bowl não trazia boas lembranças para italianos. Foi no estádio que a Azzurra perdeu o título em disputa de pênaltis após 0 a 0 em tempo normal e prorrogação. Batida de Baggio pelo alto definiu os 3 a 2 para o Brasil. Para transformar a missão da Inter um tanto mais indigesta, a proximidade dos Estados Unidos com o México deixou arquibancadas com domínio rival e um enorme clima hostil, com vaias a cada toque de bola e frisson gigantesco quando o Monterrey conseguia trocar alguns passes.
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Havia um toque verde e amarelo em campo também. Além da arbitragem do goiano Wilton Pereira Sampaio, auxiliado por dois compatriotas, o lateral-esquerdo Carlos Augusto, surpresa na lista de Carlo Ancelotti na seleção brasileira, foi escolhido por Chivu para romper as barreiras defensivas do Monterrey, que, após alguns minutos de êxtase em campo, rapidamente se fechou com linha de cinco defensores mostrando que um ponto o satisfaria. A Inter não demorou a assumir o protagonismo da partida, como era o esperado. Com trocas de passes rápidos, envolventes e incessantes avanços de Carlos Augusto, um verdadeiro ponta-esquerdo, o bombardeio ofensivo rapidamente virou a cara da estreia das equipes. Contudo, nada daquela finalização de perigo contra a equipe do também estreante técnico espanhol Domènec Torrent.
A Inter perdeu uma oportunidade de ouro, em mais um jogo belo, e foi rapidamente punida. O primeiro erro na finalização da defesa do Monterrey, gol de cabeça de Sergio Ramos, o quinto em dez partidas pelos mexicanos. A interrupção para hidratação veio em um bom momento para Chivu tentar reorganizar seu time e não deixá-lo desanimado após sair em desvantagem quando era superior em campo. Com toque sul-americano, o empate saiu em linda jogada ensaiada na cobrança de falta antes do intervalo, com Carlos Augusto servindo o artilheiro argentino Lautaro Martínez.
A Inter voltou do intervalo com grande energia e aumentando as possibilidades de virada. Mesmo a torcida animada do Monterrey demonstrava apreensão com um time atuando sozinho e seus ídolos aguardando um contra-ataque lucrativo. Alterações em ambos os lados tornaram o jogo mais dinâmico, intenso e com o gol mais próximo. O Monterrey arriscou-se em algumas ocasiões, com velocidade, o que fez os mexicanos pararem na marca, enquanto Lautaro Martínez até errou o gol, mas estava impedido. Em seguida, chutou para o alto, em um dia em que a sorte da Inter poderia ser tão favorável.
Fonte por: Jovem Pan
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Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.