Inter aponta para demanda interna persistente, mesmo com arrefecimento do Produto Interno Bruto

Rafaela Vitória, economista-chefe da instituição, considera que qualquer estímulo fiscal para impulsionar a atividade econômica representaria um risco à…

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(Imagem de reprodução da internet).

Apesar dos recentes dados de PIB revelarem uma desaceleração no crescimento econômico brasileiro, o resultado permanece robusto e aponta para uma demanda interna persistente.

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O Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre, revertendo a alta de 1,4% registrada no primeiro trimestre, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O resultado superou as previsões do mercado, que estimavam uma expansão de 0,3%. Em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 2,2%, conforme o esperado pelos especialistas.

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A instituição reforça que o arrefecimento da economia é um componente essencial da redução da inflação.

A economista-chefe do banco, Rafaela Vitória, espera que a política monetária continue com o aperto gradual até que haja evidências mais robustas de desaceleração, prevendo o início dos cortes na Selic apenas em dezembro.

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Além disso, ela considera que qualquer estímulo fiscal destinado a impulsionar o Produto Interno Bruto representaria um risco à convergência da inflação para a meta.

Em relação ao aumento no índice de poupança – que teve leve alta e atingiu 16,8% do PIB – o Inter avalia que o movimento ainda é insuficiente para um equilíbrio do crescimento mais sustentável dos investimentos.

A formação bruta de capital fixo, que mede tal indicador, retraiu 2,2% no período (devido ao aumento das taxas de juros, segundo a economista). A queda também se atribui às contas externas.

A perspectiva do banco considera que os dados mantêm a economia dependente de financiamentos externos e prejudicam o investimento privado no país.

Diante disso, a projeção para o encerramento do ano é um crescimento do PIB de 2%. “Anticipamos a manutenção da queda da demanda interna, tanto no consumo quanto no investimento, considerando o aperto monetário”, conclui Vitória.

O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.

Publicado por Sofia Kercher, em colaboração para a CNN, em São Paulo.

Fonte por: CNN Brasil

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