Inter aponta para demanda interna persistente, mesmo com arrefecimento do Produto Interno Bruto

Rafaela Vitória, economista-chefe da instituição, considera que qualquer estímulo fiscal para impulsionar a atividade econômica representaria um risco à…

02/09/2025 13:32

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Inter aponta para demanda interna persistente, mesmo com arrefecimento do Produto Interno Bruto
(Imagem de reprodução da internet).

Apesar dos recentes dados de PIB revelarem uma desaceleração no crescimento econômico brasileiro, o resultado permanece robusto e aponta para uma demanda interna persistente.

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O Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre, revertendo a alta de 1,4% registrada no primeiro trimestre, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O resultado superou as previsões do mercado, que estimavam uma expansão de 0,3%. Em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 2,2%, conforme o esperado pelos especialistas.

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A instituição reforça que o arrefecimento da economia é um componente essencial da redução da inflação.

A economista-chefe do banco, Rafaela Vitória, espera que a política monetária continue com o aperto gradual até que haja evidências mais robustas de desaceleração, prevendo o início dos cortes na Selic apenas em dezembro.

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Além disso, ela considera que qualquer estímulo fiscal destinado a impulsionar o Produto Interno Bruto representaria um risco à convergência da inflação para a meta.

Em relação ao aumento no índice de poupança – que teve leve alta e atingiu 16,8% do PIB – o Inter avalia que o movimento ainda é insuficiente para um equilíbrio do crescimento mais sustentável dos investimentos.

A formação bruta de capital fixo, que mede tal indicador, retraiu 2,2% no período (devido ao aumento das taxas de juros, segundo a economista). A queda também se atribui às contas externas.

A perspectiva do banco considera que os dados mantêm a economia dependente de financiamentos externos e prejudicam o investimento privado no país.

Diante disso, a projeção para o encerramento do ano é um crescimento do PIB de 2%. “Anticipamos a manutenção da queda da demanda interna, tanto no consumo quanto no investimento, considerando o aperto monetário”, conclui Vitória.

O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.

Publicado por Sofia Kercher, em colaboração para a CNN, em São Paulo.

Fonte por: CNN Brasil

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