Chuvas intensas que afetaram a Coreia do Sul por cinco dias resultaram em pelo menos 17 mortos e 11 desaparecidos, segundo o governo do país. Um indivíduo faleceu no domingo (20), após o colapso de sua residência devido às fortes chuvas, e outro foi encontrado morto após ser arrastado pela correnteza de um rio em Gapyeong, uma cidade ao nordeste de Seul, relatou o Ministério do Interior e Segurança. O ministério informou que 10 pessoas foram localizadas mortas e outras quatro foram consideradas desaparecidas na cidade de Sancheong, no sul do país, durante o fim de semana, em decorrência de deslizamentos de terra, desabamentos de casas e inundações repentinas na região. Um relatório do ministério indicou a morte de uma pessoa na cidade de Gwangju, no sul do país. Outras sete pessoas permanecem desaparecidas em Gwangju, Gapyeong e outros locais.

No início da semana passada, um indivíduo também faleceu quando seu veículo foi soterrado por terra e concreto após o colapso de uma barreira de contenção de um viaduto em Osan, ao sul de Seul, durante chuvas intensas. Mais três pessoas foram encontradas mortas em um automóvel submerso, em um rio e em um porão alagado na província de Chungcheong do Sul, no sul do país. No domingo, aproximadamente 2 730 pessoas ainda estavam desabrigadas, conforme relatório do ministério. A chuva cessou na maior parte da Coreia do Sul no domingo, e os alertas de tempestade foram revogados em todo o país, segundo as autoridades.

Desde quarta-feira, 16, as áreas do sul receberam o volume acumulado de cerca de 600 a 800 milímetros de chuva, de acordo com o relatório do ministério.

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O presidente Lee Jae Myung manifestou profunda solidariedade aos que perderam seus familiares e sofreram perdas financeiras em razão das fortes chuvas. Lee afirmou que o governo irá intensificar os esforços para que as áreas mais atingidas sejam declaradas como zonas especiais de desastre. Essa designação garantiria maior assistência financeira e outros tipos de apoio para a recuperação.

Publicado por Luisa Cardoso *Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte por: Jovem Pan