Pesquisadores do National Institute of Information and Communications Technology (NICT), no Japão, estabeleceram um novo recorde global na transmissão de dados, alcançando uma taxa impressionante de 1,02 petabits por segundo (Pbps) em um teste de longa distância, superando limites técnicos e transformando o que é viável em relação à conectividade.

A conquista foi realizada por meio de fibra óptica com 19 núcleos e amplificação avançada, assegurando uma taxa de transmissão de 1.808 km – distância superior à que separa São Paulo de Fortaleza. A quantidade de dados transferidos corresponde a mais de 125 terabytes por segundo, o suficiente para transmitir o conteúdo completo da Netflix em menos de um segundo.

Os cientistas japoneses conseguiram essa taxa histórica integrando 19 núcleos ópticos em um único cabo e empregando múltiplos amplificadores para garantir a integridade dos dados durante quase 2.000 km. Isso representa um avanço notável em comparação com testes anteriores, que registraram velocidades semelhantes, mas com um alcance muito menor.

Adicionalmente, tecnologias paralelas estão expandindo a capacidade da infraestrutura de rede. Por exemplo, o novo roteador portátil 5G da TP-Link já fornece altas taxas de velocidade com bateria e tela sensível ao toque, proporcionando mobilidade combinada com potência.

Observa-se, ainda, a recente criação de uma fibra óptica 10 mil vezes mais rápida por cientistas chineses, que pode ser decisiva para a próxima geração de infraestrutura global.

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Com essa taxa, seria possível:

A inovação não se limita à velocidade. No armazenamento, por exemplo, já existem avanços como o SSD E2 com 1 petabyte de capacidade, que une alta densidade à velocidade extrema – ideal para gerenciar grandes volumes de tráfego digital.

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O aumento do tráfego intensifica a demanda por segurança física e digital. Identificações recentes de marcas de arrasto em cabos submarinos danificados na Finlândia evidenciam a vulnerabilidade das rotas físicas de transmissão global.

Ademais, a expectativa em relação às novas tecnologias de conectividade, como o Wi-Fi 8, indica que a estabilidade e consistência se tornam igualmente importantes em redes atuais.

Apesar do novo recorde, a tecnologia ainda se encontra em fase experimental. Entre os próximos passos, estão:

A meta, segundo os engenheiros do NICT, é assegurar que a tecnologia alcance as operadoras globais e as redes de backbone no próximo futuro, principalmente à medida que o volume de dados aumenta exponencialmente.

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Fonte por: Adrenaline