Instituições financeiras aplicam correção fiscal emergencial no país

Executivos do setor financeiro defenderam uma ação e emitiram um aviso sobre os perigos do crescimento da dívida pública no Fórum Esfera Brasil 2025.

07/06/2025 18:31

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Instituições financeiras aplicam correção fiscal emergencial no país

Os representantes da Febraban, BTG Pactual e Itaú declararam, no sábado (7.jun.2025), que o Brasil necessita de uma retificação fiscal “imediata”.

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O presidente da Febraban, Isaac Sidney, o líder do conselho administrativo do BTG Pactual, André Esteves, e o CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, afirmaram que, sem a sustentabilidade das contas públicas, o Brasil seguirá para um cenário “insuportável”.

As declarações foram proferidas no Fórum Esfera, seminário promovido pela Esfera Brasil em Guarujá (SP).

A Federação Nacional dos Bancos Financeiros, S.A.

Isaac Sidney, da Febraban, declarou que o presente desequilíbrio fiscal poderá se tornar insustentável sem uma ação coordenada entre os Três Poderes e a sociedade. Ele afirmou que a medida deve ser tomada “por bem ou por mal”.

“Eu tenho a seguinte visão: se não por bem, terá de ser por mal […], se nós não conseguirmos entender essa questão por bem, essa conta será absolutamente inadministrável e insuportável”, declarou.

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BTG PACTUAL

André Esteves, do BTG Pactual, também afirmou que o Brasil necessita de uma ação para equilibrar as contas públicas.

Vindo da entrada do hotel até o salão, encontrei dois governadores, que me relataram a necessidade de adequar as contas públicas. São de partidos distintos, com diferentes posições políticas e de diferentes geografias. Estão todos preocupados com essa questão.

O governo declarou que a retomada dos bens nacionais em 2025 está ligada a elementos internos e à incerteza em outras economias, incluindo a dos Estados Unidos.

Itauã

Milton Maluhy Filho, diretor do Itaú Unibanco, também defendeu a implementação de ações para limitar o aumento da dívida pública, indicando que ela poderá expandir em até 3 pontos percentuais do Produto Interno Bruto anualmente.

O modelo fiscal atual apresenta mecanismos lentos de contenção de gastos, o que restringe a eficácia no controle da dívida.

É necessário ter coragem para lidar com essa mudança, é preciso romper com o controle do Orçamento. É fundamental que isso ocorra, e devemos discutir as ações estruturadas que conduzem o país para uma agenda de muito mais produtividade, crescimento e, naturalmente, estabilidade financeira e do endividamento.

Maluhy afirmou ter se reunido com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sexta-feira (6.jun.2025) para apresentar “ideias, propostas e alternativas” em relação à decisão do governo de aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras.

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Fonte por: Poder 360

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.