Instituições financeiras alocam 3 bilhões de euros para diminuir a presença de plástico nos oceanos
Iniciativa lançada em cúpula da ONU na França expande projeto de 2018 e concentrará esforços na Ásia e na América Latina.

Um conjunto de bancos de desenvolvimento pretende investir pelo menos 3 bilhões de euros até o fim da década para combater a poluição plástica nos oceanos .
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O anúncio ocorreu na segunda-feira (9 de junho de 2025 durante a conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre os oceanos em Nice, na França.
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A iniciativa amplia o alcance e a dimensão financeira do que representa o maior empreendimento global para solucionar essa questão em expansão. Trata-se da segunda fase da COI (Clean Oceans Initiative). A primeira fase do projeto arrecadou 4 bilhões de euros em investimentos entre 2018 e maio de 2025, ultrapassando a meta definida para o encerramento deste ano.
A expansão ocorre em razão das projeções da ONU que apontam que, com as tendências atuais, os resíduos plásticos que atingem as águas podem triplicar até 2040, alcançando 37 milhões de toneladas métricas anuais – em comparação com as cerca de 11 milhões de toneladas registradas em 2021.
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A iniciativa reúne instituições financeiras de desenvolvimento da França, Alemanha, Espanha e Itália, além do BERD (Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento) e do BEI (Banco Europeu de Investimento ). O BAD (Banco Asiático de Desenvolvimento) juntou-se a essas instituições nesta segunda fase.
O programa será implementado em âmbito global, com foco especial em regiões da Ásia e América Latina, identificadas como principais fontes de resíduos oceânicos. Na fase inicial, os projetos compreenderam melhorias no tratamento de águas residuais no Sri Lanka, gestão de resíduos sólidos no Togo e proteção contra inundações no Benin.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.